O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou a taxa básica de juros (Selic) em 1 ponto percentual.
O aumento da taxa Selic pelo Banco Central (BC) em 1,00 ponto percentual, anunciado no dia 11 de dezembro, impacta o mercado financeiro e afeta diretamente as empresas que buscam financiamento. Com a taxa Selic encerrando o ano em 12,25%, o mercado de crédito no Brasil enfrenta um cenário menos favorável.
Este aumento na taxa básica de juros, que influencia a oferta de crédito, afeta os empreendedores que precisam de financiamento e empréstimos para investir em seus negócios. Além disso, a alta taxa Selic também afeta o mercado de capital, tornando mais caro o capital para as empresas e dificultando o acesso a novos recursos. Com isso, as empresas precisam buscar outras opções de financiamento, como empréstimos e financiamento, que podem ser mais caros e menos acessíveis.
Crédito sob tensão: expectativa é de cautela com alta da Selic
O cenário econômico do Brasil está passando por uma etapa delicada, com a Selic, taxa básica de juros, em alta, o que afeta o crédito disponível. Especialistas consultados por PEGN enfatizam a importância de cautela e conservadorismo ao solicitar empréstimos, considerando o crescimento econômico e a inflação. A alta da Selic nos últimos encontros, aponta para um mercado de crédito sob tensão, com a necessidade de equilibrar demanda e oferta de crédito.
Em janeiro, a Selic estava em 11,75%, e o Boletim Focus previa que a taxa encerraria o ano em 9%. No entanto, o indicador atingiu 10,5% em maio e permaneceu nesse valor até setembro, quando subiu para 10,75%. Em novembro, houve mais uma alta, para 11,25%. Com o início de 2024, o cenário mudou drasticamente, com a inflação sob controle, mas subindo rapidamente.
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O aumento do crédito no passado aqueceu o consumo, pressionando a inflação. A taxa de juros estava caindo, mas o aumento do crédito fez com que o consumo crescesse, o que, por sua vez, aumentou a inflação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que mede a inflação, subiu 0,39% em novembro, com um resultado acumulado de 4,87% nos últimos 12 meses, acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A meta é de 3% para 2024, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. O Banco Central (BC) tem a tarefa de entregar a inflação na meta, e o país está distante do centro. Nesses casos, a instituição começa a subir a taxa de juros. A alta da inflação esteve relacionada a diferentes fatores, como o crescimento econômico do Brasil, influenciado por indicadores como Produto Interno Bruto (PIB), que avançou 0,9% no terceiro trimestre de 2024.
O percentual de desempregados no país caiu para 6,2% no trimestre encerrado em outubro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Os eventos climáticos, como as enchentes no Rio Grande do Sul e as queimadas, também tiveram a sua participação. O aumento do índice pluviométrico e da temperatura afetam algumas culturas, o que dificulta a vida dos produtores em manter a oferta.
O governo também teve um papel importante no aumento da inflação, com a expansão relevante de gastos, como o aumento de programas sociais. O pacote de gastos anunciado recentemente vai na direção correta, mas foi visto como insuficiente. Com o aumento da Selic nos últimos encontros, o momento é de cautela e conservadorismo ao solicitar crédito.
O mercado de trabalho está aquecido, com a renda subindo e uma mínima histórica de desemprego. A economia continuará aquecida nos próximos dois meses, mas a perspectiva não é da manutenção desse crescimento. Não dá para esperar que o governo brasileiro injete capital para estimular o crescimento. A expectativa é que os juros voltem a subir, o que afetará o crédito e a economia como um todo.
O cenário econômico do Brasil está em uma etapa delicada, com a alta da Selic e o aumento da inflação. O momento é de cautela e conservadorismo ao solicitar crédito, considerando o crescimento econômico e a inflação. A expectativa é que a Selic continue em alta, o que afetará a oferta de crédito e a economia como um todo. É importante lembrar que o governo também tem um papel importante no aumento da inflação, com a expansão relevante de gastos, como o aumento de programas sociais. O pacote de gastos anunciado recentemente vai na direção correta, mas foi visto como insuficiente.
A alta da Selic é um indicador de que a economia está em uma etapa de crescimento, mas também é um sinal de que a inflação está sob controle. O momento é de cautela e conservadorismo ao solicitar empréstimos, considerando o crescimento econômico e a inflação. A expectativa é que a Selic continue em alta, o que afetará a oferta de crédito e a economia como um todo.
O crescimento econômico do Brasil está influenciado por indicadores como Produto Interno Bruto (PIB), que avançou 0,9% no terceiro trimestre de 2024. O percentual de desempregados no país caiu para 6,2% no trimestre encerrado em outubro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Os eventos climáticos, como as enchentes no Rio Grande do Sul e as queimadas, também tiveram a sua participação.
O governo também teve um papel importante no aumento da inflação, com a expansão relevante de gastos, como o aumento de programas sociais. O pacote de gastos anunciado recentemente vai na direção correta, mas foi visto como insuficiente. Com o aumento da Selic nos últimos encontros, o momento é de cautela e conservadorismo ao solicitar crédito.
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Fonte: @ PEGN
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