Ações da empresa desabaram após crescimento agressivo em crédito que impactou indicadores, mas Goldman Sachs e BTG Pactual consideram essa pressão de curto prazo, destacando riscos como margem líquida e despesas gerais em novos centros.
Em um mercado altamente competitivo, como o Nasdaq, onde a execução e entrega de resultados são fundamentais, a queda de mais de 8% nas ações do Mercado Livre na quinta-feira, 7 de novembro, não foi um divisor de águas para o setor de compras online, mas sim um aprendizado valioso. Infelizmente, não é possível saber se este resultado refletiu apenas uma reação do mercado, mas sim um reflexo da realidade do negócio.
É importante lembrar que a gestão de crédito, seja por meio de empréstimos, financiamentos ou até mesmo a utilização de carta de crédito, é crucial para o crescimento sustentável das empresas. Em um cenário como o descrito, onde uma queda significativa nas ações foi observada, a gestão eficaz do crédito pode ser o diferencial para que o Mercado Livre recupere o rumo. A busca por novas formas de financiamento e a gestão do crédito não podem ser negligenciadas. E, com a competição em ascensão, o mercado está cada vez mais exigente.
Evolução Rápida do Crédito Afeta Resultados do Mercado Livre
O desempenho financeiro da companhia mais valiosa da América Latina, Mercado Livre, foi influenciado pela expansão agressiva de sua carteira de crédito, que aumentou 77% em comparação ao mesmo período do ano anterior, alcançando US$ 6 bilhões. Essa expansão trouxe um aumento nas provisões, que evoluíram de US$ 277 milhões para US$ 507 milhões, impactando negativamente o lucro líquido, que foi de US$ 397 milhões, abaixo das estimativas de analistas que apontavam para US$ 513 milhões.
O CFO do Mercado Livre, Martin de los Santos, explicou que o crescimento mais rápido no portfólio de crédito e a mudança em direção a mais cartões de crédito colocaram pressão nas margens de juros. No entanto, ele ressaltou que a inadimplência está estável e as safras anteriores de cartões de crédito estão se tornando lucrativas, o que dá confiança à empresa em seus investimentos estratégicos.
O balanço teve uma recepção mista por parte de analistas. O Goldman Sachs destacou que os investidores estão dirigindo o ‘déficit notável’ no nível do Ebit e provavelmente recalculando o lucro trimestral futuro para baixo. O Ebit ajustado de US$ 600 milhões veio abaixo das estimativas entre US$ 738 milhões e US$ 749 milhões, com uma margem Ebit ajustada de 11,3%, versus a projeção de 13,9% a 14,3%.
Fonte: @ NEO FEED
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