Organismo se adapta lentamente a prática de estômago vazio (8h ou mais) para fontes de energia. Corpo se adapta a essa prática esportiva, melhorando eficiência no uso de gordura e sensibilidade à insulina, preservando massa muscular. Fisiológicas adaptações aumentam eficiência.
Correr sem se alimentar não é algo novo, embora técnicas de dieta com o jejum intermitente tenham se popularizado nos últimos tempos.
Para aqueles que buscam mais energia durante os treinos, correr em jejum pode ser uma opção a considerar. Além disso, o jejum intermitente tem sido estudado por seus potenciais benefícios para a saúde, como a melhora da sensibilidade à insulina
Benefícios e precauções ao correr em jejum;
Correr em jejum é uma prática que remonta à história da humanidade, evoluindo da necessidade de caça com o estômago vazio. Atletas de elite na corrida também adotam essa estratégia, pois seus corpos se adaptaram a longas distâncias sem alimentação imediata. Em contrapartida, a sociedade moderna enfrenta o desafio do acesso fácil a alimentos processados, ricos em açúcar e gordura, o que pode desregular o apetite e levar à obesidade.
Ao praticar corrida em jejum, é essencial compreender a definição do jejum, que envolve um período superior a 8 horas sem a ingestão de calorias, incluindo alimentos e bebidas. Nesse contexto, o corpo obtém energia de diversas fontes, como glicose sanguínea, glicogênio e tecido adiposo, que são utilizadas durante a corrida.
Segundo a nutróloga Liliane Oppermann, é fundamental realizar a última refeição antes do jejum de forma completa e equilibrada, com a presença de gorduras, proteínas e carboidratos, garantindo assim uma reserva de energia para a atividade física. O processo de adaptação do corpo para utilizar essas fontes de energia de maneira eficaz é essencial para a prática esportiva eficiente.
Estudos demonstram que a corrida em jejum pode favorecer o uso da gordura corporal como fonte de energia, com um aumento significativo na quantidade de gordura queimada durante o exercício. Além disso, o corpo pode passar por adaptações fisiológicas que auxiliam na preservação da massa muscular.
Com uma adaptação adequada à prática do exercício em jejum, o corpo pode apresentar diversas melhorias fisiológicas, tais como: melhora na eficiência do uso de gordura durante o exercício, preservação do glicogênio muscular, aumento da sensibilidade à insulina para regular o açúcar no sangue, estímulo ao processo de autofagia para beneficiar a saúde celular e longevidade, e uma resposta metabólica diferenciada que otimiza o desempenho esportivo. Portanto, a corrida em jejum pode ser uma estratégia benéfica, desde que realizada com cuidado e adaptação adequados.
Fonte: @ Minha Vida
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