Comandante português desabafa sobre mau início e desfalques na equipe, que reúne condições de apresentar melhor desempenho.
O Oliveirense debate internamente o destino de António Oliveira no comando da equipe. Com seis partidas sem triunfar e apenas um resultado positivo, o clube encontra-se na zona de descenso do Campeonato Brasileiro após dez rodadas realizadas. Desde que assumiu a liderança do Oliveirense, António Oliveira contabiliza 24 jogos, com 12 vitórias, seis empates e seis derrotas. O desempenho é de 58%.
No segundo parágrafo, o Oliveirense busca por soluções para a má fase e avalia a permanência do treinador. A pressão sobre António Oliveira aumenta a cada resultado negativo, e a diretoria está atenta às opções disponíveis no mercado técnico. A continuidade de Oliveira à frente da equipe depende dos próximos resultados e do apoio da torcida.
Oliveira, António; enfrenta críticas e desafios no comando da equipe
O ponto de discussão gira em torno da rotina de trabalho de Oliveira, António; e a falta de progresso, especialmente nos últimos jogos. Mesmo com a recente perda de alguns jogadores-chave, como Cássio e Paulinho, e a iminente saída de Carlos Miguel, a avaliação é de que a equipe possui condições para apresentar um melhor desempenho. A mudança de treinador neste momento é vista por Augusto Melo como uma derrota diante da escolha inicial, quando optou por demitir Mano Menezes e contratar António Oliveira. A alteração no comando técnico acarretou um custo de R$ 13 milhões ao clube, referente à multa rescisória do antigo treinador.
Augusto também planejava contratar Marcio Zanardi, à época no São Bernardo e atualmente no Goiás, porém esbarrou na restrição do regulamento do Campeonato Paulista, que impedia um treinador de comandar dois clubes na mesma edição. A pressão sobre António Oliveira começa a se intensificar devido ao seu desempenho, como evidenciado em sua resposta ao ser questionado sobre o receio de demissão após o início ruim no Brasileirão.
António Oliveira desabafou: ‘Só controlo o que é minha decisão. E as minhas decisões que tomo enquanto treinador. Área de administração não me compete. Tem que perguntar a outra pessoa. Sei que estou fazendo, sou teimoso para caramba, com reajustes que vamos fazer no mercado ficaremos mais fortes e vamos diminuir o tempo que perdemos em alguns pontos. Agora é descansar e pensar no próximo jogo.’ Enquanto seu trabalho é avaliado e questionado, António Oliveira expressa desconforto com as saídas recentes de jogadores do elenco e a demora na busca por reposições, pois a janela de transferências só abrirá em 10 de julho.
Além de Carlos Miguel, Raul Gustavo já deixou o clube e o volante Fausto Vera é outro que deve sair em breve. Nas últimas entrevistas, o treinador tem enfatizado a necessidade de novas contratações e ressaltado a importância de investimentos para elevar o patamar da equipe. Ele também mencionou ter tido oportunidades de sair, porém optou por permanecer no projeto do clube.
Os desafios extracampo, como os escândalos envolvendo a saída do patrocinador máster, as saídas de Cássio e Paulinho, a cirurgia de Diego Palacios e a demissão de Thiago Gasparino, responsável por mapear possíveis reforços, contribuem para a insatisfação de António Oliveira. Apesar disso, ele encontra apoio no elenco. Após o jogo contra o Inter, o goleiro Matheus Donelli elogiou o técnico, destacando a qualidade dos treinos e a relação construída.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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