Metade dos incêndios ocorrem em áreas florestais, com a atuação de brigadas prioritárias e bases de qualidade ambiental.
O governo federal, em colaboração com os governos dos estados da Amazônia Legal, planeja estabelecer equipes de atuação em três áreas que apresentam os maiores índices de incêndios florestais no bioma atualmente.
As queimadas amazônicas têm preocupado autoridades e ambientalistas, que buscam formas de combater os focos de incêndio e proteger a biodiversidade da região. É fundamental agir rapidamente para conter os danos causados pelos incêndios florestais e preservar a fauna e flora local.
Medidas de combate aos Incêndios Florestais
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou a implementação de ações para lidar com os Incêndios Florestais, após uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília. O encontro contou com a participação de governadores e representantes de nove estados da Amazônia Legal, além do Mato Grosso do Sul. Segundo informações, 21 municípios concentram 50% dos focos de incêndios na região amazônica.
Instalação de Frentes Multiagências
André Lima, secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial no MMA, destacou a necessidade de instalar frentes multiagências interfederativas para lidar com as novas ignições de incêndio. As áreas prioritárias incluem regiões estratégicas como Porto Velho a Humaitá, Apuí e Novo Progresso, onde serão estabelecidas bases multiagências.
Atuação das Frentes de Incêndios
Atualmente, há cerca de 360 frentes de incêndios em operação no Norte do país, com mais de 1,4 mil brigadistas em ação. Desde o início do ano, foram registrados mais de 59 mil focos de incêndio na Amazônia, o que resultou em impactos na qualidade do ar e na saúde da população de diversos estados.
Concentração de Monóxido de Carbono
Imagens do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos revelam a concentração de monóxido de carbono sobre uma extensa faixa que abrange o Norte do Brasil, Sul e Sudeste, além de países vizinhos. A fumaça das queimadas tem afetado a qualidade do ar e despertado preocupações com a saúde pública.
Organização das Frentes de Combate
A organização das frentes de combate aos incêndios florestais será coordenada pelo Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (Ciman), visando soluções conjuntas para enfrentar a situação. A atuação conjunta é essencial para combater os incêndios ilegais e proteger as florestas.
Responsabilidade Compartilhada
Após a reunião, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ressaltou que o governo federal tem responsabilidade sobre unidades de conservação, terras indígenas e assentamentos, abrangendo cerca de 60% das ações de combate aos focos de incêndio. A colaboração entre os governos federal e estaduais é fundamental para enfrentar essa crise ambiental.
Fonte: @ Agencia Brasil
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