Gilberto Gomes de Oliveira foi condenado a 30 anos de prisão por matar ex-companheira em caráter agressivo de uso de drogas e tráfico.
Via @portalg1 | João da Costa foi sentenciado a 30 anos de reclusão por assassinar a tiros o advogado Antônio Pereira de Souza, de 40 anos, sob a suspeita de um caso com sua esposa, em Campinas, no interior de São Paulo (SP).
Em meio a esse trágico incidente, a comunidade jurídica perdeu um profissional dedicado e comprometido com a justiça. A importância do papel do advogado na sociedade é fundamental para garantir a defesa dos direitos e a aplicação correta da lei.
Advogado: Elemento Chave no Caso de Gilberto de Oliveira
Durante o julgamento, a ex-companheira de Gilberto negou qualquer traição, enquanto a defesa do réu permaneceu inacessível até o fechamento desta matéria. A sentença foi proferida na terça-feira (2), resultando na condenação de Gilberto a 30 anos de reclusão, 1 ano de detenção e 677 dias-multa. A justiça determinou uma indenização mínima de R$ 150 mil para a família da vítima.
No processo, evidenciou-se o caráter agressivo de Gilberto, conforme narrado pela ex-companheira, que descreveu seu comportamento ciumento e possessivo. Além disso, ele admitiu o hábito de portar armas e fazer uso de drogas. Segundo seus relatos à polícia, o crime foi motivado pela descoberta da traição de sua esposa com o advogado enquanto ele estava detido.
Charlesman, primo do prefeito da cidade, atuava como advogado de defesa de Gilberto. A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) formou um grupo para monitorar as investigações relacionadas à morte de Charlesman. O g1 solicitou um posicionamento sobre a sentença, porém ainda não obteve resposta.
Revisitando o caso, descobriu-se que Charlesman representava Gilberto em diversos processos judiciais, incluindo um relacionado ao suposto envolvimento do réu com o tráfico de drogas. A esposa de Gilberto revelou à polícia que ele sempre nutriu ciúmes em relação ao advogado. Durante uma discussão, ela confessou ter tido um caso com Charlesman, o que desencadeou a tragédia.
Na fatídica noite de 11 de agosto, após a revelação, Gilberto, perturbado, passou a consumir cocaína. Na manhã seguinte, marcou um encontro com Charlesman no Setor Clube Nova Flórida. Quando o advogado chegou, Gilberto o abordou e, sem rodeios, disparou vários tiros contra ele.
A troca de mensagens entre Gilberto e Charlesman, encontrada no celular do advogado, foi uma das principais provas do crime, juntamente com o testemunho de uma pessoa que presenciou os disparos. Gilberto, em depoimento, admitiu a autoria do assassinato.
Após a descoberta das mensagens incriminatórias, a polícia prendeu Gilberto, que resistiu à prisão, resultando em um confronto. Ele foi baleado na perna durante a abordagem, sendo posteriormente detido. Na residência do acusado, foram encontrados a moto utilizada no crime e a jaqueta descrita por testemunhas.
Gilberto indicou às autoridades o paradeiro da arma do crime, que estava com um amigo. A investigação continua em andamento para esclarecer todos os detalhes desse trágico episódio envolvendo o advogado Charlesman da Costa Silvano e o agressivo Gilberto de Oliveira.
Fonte: © Direto News
Comentários sobre este artigo