Grupo ativo acusa chatbot de ignorar errados: regras EU, autoridades, DMA, DSA, proteção de dados, precisão. Não corrigem termos UE legislação, Lei Digitais.
Informações completas sobre ChatGPT confira mais Informações completas sobre OpenAI confira mais O ChatGPT, da OpenAI, foi alvo de uma reclamação de privacidade na União Europeia (UE) nesta segunda-feira (29). Segundo a Reuters, a plataforma está sob acusação de não corrigir informações incorretas, infringindo as normas do bloco.
A ChatGPT, desenvolvida pela OpenAI, está no centro de uma reclamação oficial de privacidade na União Europeia. De acordo com a Reuters, a fornecedora é acusada de não corrigir informações incorretas, indo contra as regras do bloco. Vale a pena monitorar de perto como a OpenAI lidará com essa situação.
OpenAI enfrenta críticas de ativistas de privacidade
Segundo o NOYB, conhecido grupo ativista das leis de privacidade e prática corporativa no bloco Europeu, a plataforma ChatGPT fornece informações incorretas sobre a organização. Ao solicitar a correção, a controladora do chatbot teria se negado a retificar os detalhes ou deletar os dados. Para eles, o chatbot deveria ao menos notificar aos usuários que não dispõe dos dados necessários e não divulgar informações imprecisas. A NOYB apresentou uma queixa às autoridades austríacas de proteção de dados pedindo uma investigação sobre o processamento de dados realizados pela fornecedora OpenAI. A organização também demanda medidas para assegurar a precisão dos dados pessoais tratados pelos grandes modelos de linguagem da empresa.
OpenAI em colaboração com o Financial Times
Regras estabelecidas pela OpenAI podem ser contornadas para alcançar minorias, colocando em pauta a questão da conformidade com a legislação da UE ao lidar com dados sobre indivíduos. Quando um sistema não consegue proporcionar resultados precisos e transparentes, não deveria ser usado para coletar dados sobre pessoas. A tecnologia precisa estar em conformidade com os requisitos legais, e não o oposto, como afirmou Maartje de Graaf, advogada do NOYB, em um comunicado recente.
O futuro do ChatGPT em debate
É evidente que as empresas enfrentam desafios em fazer com que chatbots como o ChatGPT cumpram as normas da UE ao processar informações sobre usuários. Se um sistema é incapaz de gerar respostas precisas e transparentes, não deve ser utilizado para obter dados sobre indivíduos. A tecnologia deve se adequar às exigências legais, e não o contrário. Vale ressaltar que a OpenAI reconheceu previamente a propensão de ferramentas como o ChatGPT em fornecer respostas ‘aparentemente plausíveis, mas incorretas ou sem sentido’, uma questão que considera desafiadora de corrigir.
OpenAI sob escrutínio das autoridades
Neste contexto, não é a primeira vez que a empresa é alvo de críticas desse tipo, ficando sob o radar das autoridades, especialmente na UE, com as rigorosas regras da Lei dos Mercados Digitais (DMA) e da Lei dos Serviços Digitais (DSA) em vigor na região. No ano passado, autoridades federais dos EUA abriram uma investigação sobre como a startup lidava com respostas incorretas no ChatGPT. A FTC destacou o potencial do chatbot em gerar declarações ‘falsas, enganosas e prejudiciais’ sobre pessoas reais.
Fonte: @Olhar Digital
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