Virginie Viard, diretora artística da Chanel, assumiu em 2019 o cargo mais desejado na indústria da moda após a morte de Lagerfeld.
A diretora artística da Chanel, Virginie Viard, está deixando a grife, informou a marca de luxo nesta quinta-feira (6), dando início a especulações sobre quem a substituirá em um dos cargos mais cobiçados da indústria da moda. ‘Um novo capítulo está se abrindo para a Chanel Mode’, disse a Chanel em um comunicado, confirmando a mudança, que foi relatada pela primeira vez no site de notícias de moda Business of Fashion. A marca, conhecida pelas jaquetas de tweed, bolsas acolchoadas com logotipos com duplo C e o perfume Nº5, não nomeou um sucessor ao agradecer Viard por sua ‘rica colaboração de cinco anos’.
Enquanto a saída de Virginie Viard da Chanel abre espaço para novas possibilidades, os fãs da grife aguardam ansiosos para descobrir quem assumirá o cargo de diretora artística. A Chanel é reconhecida mundialmente por sua elegância atemporal e inovação no mundo da moda, e a transição de liderança certamente será acompanhada de perto pelos entusiastas do luxo e da alta-costura. A busca por um novo talento para comandar a icônica casa de moda promete ser um processo meticuloso e repleto de expectativas.
Chanel: Viard, diretora artística Chanel, deixa cargo após quase três décadas
Viard, de 62 anos, despede-se da Chanel após quase 30 anos de dedicação à grife. Ao lado de Karl Lagerfeld, ela desempenhou um papel fundamental na marca de luxo, assumindo a posição de diretora artística Chanel em 2019, após a trágica morte de seu antecessor. Sua preferência por silhuetas descontraídas com um toque dos anos 1980 trouxe uma nova perspectiva à indústria da moda, adotando uma abordagem mais discreta em comparação com Lagerfeld. Viard surpreendeu ao enviar modelos desfilando ao longo do rio Sena e por ruas de Manchester em eventos recentes da Chanel.
Chanel: Nova direção criativa em meio a ajustes na indústria da moda
A saída de Viard ocorre em um momento crucial para a Chanel e para a indústria da moda como um todo, que enfrenta um crescimento mais lento. Marcas como Gucci, Valentino e Burberry buscam uma nova direção criativa para impulsionar as vendas e se adaptar às mudanças no mercado. O boom pós-pandemia da Covid-19, impulsionado pela demanda reprimida por moda, está perdendo força à medida que os consumidores enfrentam um aumento no custo de vida.
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Fonte: @ Info Money
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