Três PFs terão processos disciplinares por faltar mais de 60 dias, cedidos à Abin para funções públicas, em esquema de espionagem.
A Controladoria-Geral da União (CGU) deu início a processos administrativos disciplinares (PADs) envolvendo três funcionários da Polícia Federal (PF) que estavam temporariamente alocados na Abin Paralela. A ação foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) datado desta quinta-feira (11/4).
A medida da CGU surge em meio a possíveis irregularidades na atuação dos agentes da PF cedidos à Abin Paralela, levando a uma possível investigação de monitoramento ilegal. Essa situação demanda uma resposta rápida e efetiva das autoridades competentes para garantir a integridade das instituições envolvidas e a transparência nas atividades de segurança nacional.
Detalhes sobre a suspensão de servidores públicos ligados à ‘Abin Paralela’
Dois servidores públicos estão impedidos de exercer suas funções por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, desde 25 de janeiro. Isso ocorreu no contexto de uma investigação sobre um possível esquema de espionagem ilegal ligado à chamada ‘Abin Paralela’. A Controladoria-Geral da União (CGU) está conduzindo apurações iniciais sobre o monitoramento ilegal realizado pela Agência Brasileira de Inteligência durante a gestão Bolsonaro.
Processos administrativos disciplinares em andamento
Os servidores da Polícia Federal (PF) Marcelo Araújo Bormevet, Felipe Arlotta Freitas e Eliomar da Silva Pereira estão sob investigação. Eles foram cedidos à ‘Abin Paralela’ por períodos que ultrapassaram 60 dias, entre 2021 e 2022. Bormevet, agente da PF desde 2005, está suspenso de suas funções. Já Freitas, policial federal desde 2006, também foi afastado por determinação do ministro Moraes. Pereira, delegado da PF desde 2003, trabalhou na ‘Abin Paralela’ durante a gestão de Alexandre Ramagem.
Desdobramentos da investigação da ‘Abin Paralela’
A investigação da Polícia Federal revela que uma organização criminosa conseguiu se infiltrar na Abin, visando espionar adversários do clã Bolsonaro com o auxílio do software FirstMile. Esse esquema de espionagem ilegal, que não contava com autorização judicial, foi direcionado a autoridades, jornalistas e advogados durante os mandatos de Jair Bolsonaro e de Ramagem na Agência Brasileira de Inteligência.
Novas descobertas e desdobramentos da ‘Abin Paralela’
Segundo informações, há indícios de que Jair Bolsonaro recebia informações fraudulentas produzidas por membros da ‘Abin Paralela’. Os processos disciplinares em andamento na CGU continuarão a analisar as condutas dos servidores da PF envolvidos nesse caso. O prazo para a conclusão do procedimento é de 60 dias, podendo ser prorrogado por igual período, conforme divulgado. Novas revelações sobre este caso complexo podem ser encontradas no Diário Oficial da União e em fontes de notícias confiáveis.
Fonte: @ Metropoles
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