Bancos argumentavam que propostas de capital aumento obrigatório reduziriam lucros e limitariam empréstimos. Reguladores avançam agora com proposta mais flexível: CEOs, capital, novo plano, revisões, técnicas, substanciais, controlado pela Fed. (139 caracteres)
O presidente-executivo do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, e outros líderes de empresas de grande porte têm implementado regras de capital desde o ano passado, o que tem causado desafios para o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) em suas tentativas de regulamentar a quantidade de capital que os credores devem manter. No entanto, os resultados recentes indicam que essa abordagem está trazendo benefícios significativos.
Além das regras de capital, as regulamentações bancárias têm sido um ponto de destaque nas discussões recentes entre os executivos financeiros. A implementação de propostas de capital mais rígidas tem levado a uma maior transparência e estabilidade no setor, mostrando que as medidas adotadas estão no caminho certo para fortalecer a resiliência do sistema financeiro como um todo.
Propostas de Capital e Regulamentações Bancárias em Foco
O Federal Reserve (Fed) e outros órgãos reguladores federais estão avançando com uma nova tática que visa modificar as regras de capital, reduzindo substancialmente os requisitos de aumento de capital em quase 20% para os principais bancos dos EUA. Essa mudança significativa, que afetaria instituições como o JPMorgan e o Goldman Sachs, tem como objetivo garantir que possuam reservas adequadas para absorver possíveis perdas.
Autoridades envolvidas nas regras de capital pendentes, incluindo o Fed, a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) e o Office of the Comptroller of the Currency (OCC), estão em meio a negociações intensas para revisões técnicas e substanciais. Ainda não há garantias de que um consenso será alcançado, mas há indícios de que um acordo poderá ser finalizado até o final deste ano.
Se aprovado, esse novo plano representará uma vitória significativa para os bancos e para líderes como Dimon. Os bancos argumentam que as propostas originais teriam impactado negativamente seus lucros e restringido suas atividades de empréstimo, o que levou a uma reação enérgica por parte dos CEOs do setor.
Essa potencial mudança nas regras de capital também simboliza uma alteração no equilíbrio de poder entre as grandes instituições financeiras e seus órgãos reguladores, marcando o início de uma nova era de controle. Dimon, em uma reunião realizada em Washington no outono passado, aconselhou seus colegas CEOs a focarem seus esforços em influenciar outros membros do Fed, especialmente o presidente Jerome Powell, a fim de modificar as regras propostas.
Os CEOs dos principais bancos dos EUA intensificaram suas interações com Powell, conforme evidenciado por mais de uma dúzia de encontros entre julho e março do ano anterior. Destaca-se que Dimon teve quatro reuniões ou chamadas diretas com Powell durante esse período.
Recentemente, o Fed divulgou os calendários de Michael Barr, revelando suas múltiplas interações com os CEOs dos maiores bancos nacionais. Barr, por sua vez, enfatizou que não se sentiu negligenciado pelo lobby bancário, apesar das críticas recebidas. A dinâmica em torno das regras de capital e das regulamentações bancárias continua a evoluir, com os atores envolvidos buscando encontrar um terreno comum para o avanço do setor financeiro.
Fonte: @ Info Money
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