Justiça autoriza empresa a recuperar, sem juízo, ajustes organizacionais em lojas, com margem de contribuição negativa: estoque, custo de aluguel, penetração de serviços novos no Shopping Principal de Aricanduva (Brasil), conceito de varejo.
Depois da solicitação de recuperação extrajudicial, o CEO da Casas Bahia, Renato Franklin, declarou em uma entrevista à CNN que o ‘ajuste estrutural já foi realizado’. ‘No ano passado realizamos a reorganização organizacional e também o fechamento de lojas.
A reestruturação da empresa é um passo importante para garantir sua sustentabilidade a longo prazo e fortalecer sua posição no mercado. É essencial acompanhar de perto as mudanças e aprimoramentos contínuos para garantir o sucesso nos negócios.
Ajuste estrutural impulsiona a Casas Bahia para o futuro do varejo no Brasil
‘Nós tínhamos 100 lojas com margem de contribuição negativa, mas 55 foram fechadas e conseguimos recuperar a margem dessas outras 45 através da reorganização de estoque, mais redução do custo de aluguel e aumento da penetração dos serviços’, enfatizou o porta-voz da empresa.
Na tarde desta segunda-feira (29), a 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do TJ de São Paulo aprovou o pedido de recuperação extrajudicial, alinhado com os principais credores, detentores de 4,5% das dívidas. O acordo inclui uma carência de 24 meses para pagamentos de juros e 30 meses para pagamento do principal.
Além do ajuste estrutural, a empresa anuncia a abertura de uma nova unidade modelo, visando a expansão dos negócios. ‘Nas próximas semanas, a gente tem a inauguração de uma nova loja dentro do Shopping Aricanduva, o principal shopping de varejo do Brasil. Já nasce no novo conceito, com monetização dos espaços. Isso tende a ser uma referência para nós, com melhores experiências ao consumidor e um ticket médio mais alto, trazendo rentabilidade para nós e para a indústria’, salientou Franklin.
A reestruturação resultou numa significativa redução da dívida total da varejista. Antes da renegociação, os débitos ultrapassavam R$ 4 bilhões, sendo que agora a empresa terá que desembolsar R$ 500 milhões até 2027. A nova estratégia promete revolucionar o setor varejista, evidenciando a importância do ajuste estrutural para o crescimento sustentável no mercado.
Fonte: © CNN Brasil
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