Secretaria de Saúde do estado divulgou informações da Vigilância Epidemiológica Estadual.
Os registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Vírus Respiratório, divulgados hoje pela Secretaria de Saúde do Estado (SES-RJ), revelam um aumento nas hospitalizações por SRAG não relacionadas à covid-19, afetando especialmente as crianças com até 4 anos.
É importante ressaltar a importância de cuidados redobrados com os pequenos, garantindo um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento saudável desses infantes. A atenção à saúde das crianças é fundamental para prevenir complicações decorrentes de doenças respiratórias, especialmente em tempos de aumento de casos de SRAG.
Crianças: Principais Afetados pela SRAG
A análise revela que o número de internações de crianças é ainda maior do que o registrado no sistema. O Panorama SRAG examinou as semanas epidemiológicas que compreendem o período entre 21 de abril e 11 de maio. A equipe de Vigilância do Centro de Inteligência em Saúde utiliza um modelo estatístico conhecido como nowcasting, que considera os casos com atraso de notificação para prever o total esperado para um determinado período.
A estimativa para a semana epidemiológica (SE) 17 foi de 519 casos, com 406 já registrados no sistema; para a (SES-RJ) 18, a estimativa foi de 540 casos, com 343 já registrados; para a SE 19, o modelo indicou 505 casos estimados, com 277 registrados. É vital manter um estado de alerta e atenção redobrada. Embora o número de registros não ultrapasse o limite máximo de casos esperados no momento, o modelo nowcasting sugere que podemos estar nos aproximando desse limite, chamado de canal endêmico. A população deve se vacinar contra a Influenza, um dos principais vírus que causam casos graves de síndrome respiratória, destaca Luciane Velasque, superintendente de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde da secretaria.
O programa também analisa os tipos de vírus predominantes em diferentes faixas etárias dos pacientes internados e as solicitações de leitos feitas por meio do Sistema Estadual de Regulação. As crianças pequenas, menores de 4 anos, continuam sendo a faixa etária com o maior número de internações. Os principais agentes infecciosos entre elas são o Vírus Sincicial Respiratório (34,96%) e o Rinovírus (17,55%). No entanto, as solicitações de leitos para esse grupo estão diminuindo, passando de 304 na semana epidemiológica 17, para 292 na semana 18, e chegando a 250 na semana 19.
Para os idosos de 80 anos ou mais, o percentual de internações por SRAG também está em queda, com a prevalência do vírus Influenza do tipo A (14,39%) e do Rinovírus (14,05%). A saúde estadual está atenta a essas variações e continua monitorando de perto a situação epidemiológica, garantindo a melhor assistência para todos os grupos vulneráveis, especialmente as crianças, que merecem cuidados especiais.
Fonte: @ Agencia Brasil
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