Empresa afirma que impugnações são desprovidas de mérito e devem ser rejeitadas. Comunicado enviado à CVM.
O Grupo Pernambucanas (PERN3) anunciou nesta quinta-feira, 6, que a Jota Securitizadora e a Hexágono Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários interpuseram contestações ao Plano de Recuperação Extrajudicial e sua validação. Em comunicado oficial encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa ressalta que considera as contestações sem fundamentos e espera que sejam indeferidas. A companhia enfatiza que o Plano cumpre com todas as exigências legais vigentes e conta com o respaldo de cerca de 60% dos Créditos Sujeitos, suficientes para alcançar o quórum mínimo necessário para sua homologação conforme a legislação e adesão aos seus termos de 95% dos Créditos Sujeitos, incluindo as emissões de debêntures representadas por Jota e Hexágono.
No segundo parágrafo, a empresa reitera a importância do Plano de Recuperação Extrajudicial para a reestruturação de suas operações e a manutenção de sua saúde financeira a longo prazo. A recuperação extrajudicial é um instrumento fundamental para a empresa superar suas dificuldades financeiras e garantir a continuidade de suas atividades, beneficiando não apenas os credores, mas também os colaboradores e demais partes interessadas. A Pernambucanas está confiante de que o Plano será aprovado e implementado com sucesso, contribuindo para sua sustentabilidade e crescimento no mercado.
Recuperação Extrajudicial: Plano de Recuperação e Desdobramentos Relevantes
A Casas Bahia, reconhecida empresa do setor varejista, deu início a um processo de recuperação extrajudicial, visando reestruturar suas dívidas que totalizam expressivos R$ 4,1 bilhões. Este movimento, que teve início em 28 de abril, é considerado fundamental para a sustentabilidade financeira da companhia a longo prazo.
No âmbito desse processo, a empresa se comprometeu a responder às impugnações dentro do prazo estabelecido por lei, garantindo transparência e mantendo acionistas e o mercado devidamente informados sobre os desdobramentos relevantes relacionados ao assunto. Esse compromisso demonstra a seriedade e responsabilidade da Casas Bahia em lidar com a situação de forma adequada.
O plano de recuperação extrajudicial pré-acordado com os principais credores, que possuem 54,5% dos débitos, deve ser estendido aos demais credores, incluindo pessoas físicas, de forma a garantir um quórum mínimo necessário para sua efetivação. Esse processo envolve a emissão de novos títulos representativos das dívidas, visando uma reestruturação financeira que seja viável e sustentável no longo prazo.
É importante ressaltar que a recuperação extrajudicial da Casas Bahia tem sido acompanhada de perto pelo mercado, dada a relevância da empresa no setor varejista. Os desdobramentos futuros serão de extrema importância para o mercado, uma vez que impactarão não apenas a empresa em si, mas também seus fornecedores, clientes e demais stakeholders.
Diante desse cenário, é fundamental que a empresa siga adiante com transparência e diligência, buscando soluções que sejam realmente eficazes e sustentáveis a longo prazo. A recuperação extrajudicial é um processo complexo, porém necessário, para garantir a continuidade das operações da Casas Bahia e sua relevância no mercado varejista.
Fonte: @ Info Money
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