Empresa no Rio Grande do Sul reestrutura negócios, sacrifica margens para atender consumidores afetados. Reestrução empresarial: margem, recuperação, extrajudicial, gestão de estoque, alocação de capital. Sete lojas fechadas por enchentes. Itens de maior recorrência na gestão de estoque. Negativa contribuição e subcategorias. Alocação de capital em recuperação.
O Grupo Casas Bahia (ex-Via) finalizou o início deste ano com um faturamento líquido de R$ 6,3 bilhões, registrando uma redução de 13,7% em relação ao trimestre anterior. As Casas Bahia são uma referência no mercado varejista, com presença marcante em diversas regiões do Brasil.
A empresa Casas Bahia está sempre em busca de inovação e crescimento, mantendo seu compromisso com a qualidade e satisfação dos clientes. O Grupo Casas Bahia é reconhecido pela sua trajetória de sucesso e pela sua contribuição para o desenvolvimento econômico do país. empresarial
Casas Bahia: Reestruturação Empresarial e Recuperação Extrajudicial
Mesmo diante dos desafios, o Grupo Casas Bahia celebra o desempenho, influenciado pelo encerramento de 57 lojas físicas, incluindo duas no início deste ano, e pela reorganização de dois centros de distribuição. Agora, a empresa planeja seguir em águas mais tranquilas daqui em diante. Apesar da reestruturação extrajudicial recente, a companhia inaugurou uma megaloja de 3.500 metros quadrados no Shopping Aricanduva, em São Paulo, nesta quarta-feira (8).
O CEO do Grupo Casas Bahia, Renato Franklin, vislumbra um período de normalidade para aberturas e fechamentos de lojas após a primeira fase da reestruturação da empresa. Em agosto de 2023, o plano era fechar até 100 unidades. ‘Tínhamos entre 50 e 100 lojas para encerrar. A intenção era fechar aquelas com margem de contribuição negativa, mas a prioridade era recuperar esses pontos’, explica Franklin.
Para otimizar a produtividade das lojas e a gestão de estoque, a empresa optou por desinvestir em 23 subcategorias de produtos, transferindo esses itens para a oferta de parceiros em seu marketplace. Entre as subcategorias estão brinquedos, bebidas, higiene e limpeza. ‘Tínhamos caixas de uísque em algumas lojas. Vendemos a R$ 60 para liquidar o estoque. Fizemos promoções’, exemplifica Franklin.
A expansão para itens de maior recorrência durante a pandemia de Covid-19 foi uma estratégia da empresa. ‘Estávamos sacrificando margens para ganhar relevância nessas categorias. Uma das prioridades que estabelecemos foi a disciplina na alocação de capital, investindo onde podemos obter retorno’, destaca o executivo.
Os efeitos positivos das mudanças começaram a se refletir. Estima-se que essas iniciativas tenham gerado um ganho de aproximadamente R$ 900 milhões. Além disso, houve uma redução no giro de estoque de 110 dias no primeiro trimestre de 2023 para 78 dias em março deste ano. Com a eliminação das 23 subcategorias, a gestão de estoque tende a ser ainda mais eficiente.
‘A queima de estoque nas subcategorias adicionais nos últimos trimestres resultou em melhorias na margem bruta, de 23% para 30%, voltando à média histórica da empresa. Não queremos mais depender de grandes descontos para vender com margens abaixo do mercado’, afirma Elcio Mitsuhiro, CFO das Casas Bahia.
O Grupo reconhece a importância de investir nas lojas físicas, mas também está atento à necessidade de uma gestão financeira mais estratégica para garantir a sustentabilidade e o crescimento contínuo da empresa.
Fonte: @ Info Money
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