Rede de cafeterias brasileiras com dívidas de R$ 57,5 mi impactam aproximadamente 170 filiais localizadas. Em recuperação de pedidos avaliados.
A Casa do Pão de Queijo, renomada rede de cafeterias brasileira, deu entrada em um processo de recuperação judicial com débitos estimados em R$ 57,5 milhões na última sexta-feira, 28. O pedido abrange o Grupo CPQ Brasil, detentor da marca, e 28 unidades situadas em aeroportos, sem afetar as 170 franquias da companhia. A recuperação judicial é uma medida legal que visa reestruturar as finanças da empresa em dificuldades, permitindo sua continuidade no mercado.
Nesse contexto desafiador, a reestruturação financeira da Casa do Pão de Queijo se torna essencial para sua sustentabilidade a longo prazo. Com a busca por soluções eficazes, a empresa demonstra seu comprometimento em superar esse momento delicado e fortalecer sua posição no setor de alimentação. A recuperação judicial é um instrumento que proporciona a oportunidade de reorganização e crescimento, garantindo a manutenção das operações e a preservação de empregos.
Recuperação Judicial: Rede de Cafeterias Brasileiras em Processo de Reestruturação Financeira
Como resultado do processo de recuperação judicial, foram fechadas cinco filiais no Aeroporto Internacional de Brasília, quatro no Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, uma no Aeroporto Internacional de Fortaleza, uma no Aeroporto de Vitória, uma no Aeroporto de Jacarepaguá e sete no estado de São Paulo. Essas medidas impactam aproximadamente 170 pedidos de recuperação, evidenciando a extensão das dificuldades enfrentadas pela empresa.
Segundo aponta o processo, R$ 244,3 mil são devidos a trabalhadores, R$ 55,8 milhões a quirografárias, e R$ 1,3 milhão a microempresas e empresas de pequeno porte. Além disso, há uma dívida não sujeita à recuperação judicial avaliada em R$ 53,2 milhões, sendo R$ 28,7 milhões de passivos tributários. Os bancos Itaú, Daycoval, HP Financial Services e Safra também estão envolvidos, com valores que totalizam R$ 215,6 mil.
A HP Financial Services, braço da gigante de TI HP, é uma das credoras e atua no financiamento da compra de equipamentos de tecnologia. Esse cenário evidencia a complexidade do processo de reestruturação financeira em que a empresa se encontra.
Conforme reporta o g1, a oferta de produtos nas lojas próprias não será afetada, assim como os funcionários das filiais. A Exame destaca que a situação atual é resultado dos impactos da pandemia e da falta de delivery na época, além do cenário econômico pouco favorável, com altos juros. A empresa enfrentou dificuldades para obter linhas de crédito junto aos bancos, sendo forçada a recorrer ao não pagamento de impostos temporariamente, evidenciando a urgência da recuperação judicial para a reestruturação financeira da rede de cafeterias brasileiras.
Fonte: @Baguete
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