Em 2022, o helicóptero elétrico fez voos de teste por 4 minutos perto de Paris, prometendo menos barulho em transferências médicas.
Os testes dos tão aguardados carros voadores não serão realizados durante os Jogos Olímpicos de Paris, como inicialmente planejado, devido à falta de certificação, conforme comunicado dos fabricantes nesta quinta-feira (8). Os carros voadores, também chamados de ‘veículo elétrico de pouso e decolagem vertical’ (ou eVTOL, na sigla em inglês), ainda estão em fase de desenvolvimento.
Apesar do atraso nos testes, a expectativa é que os táxis voadores revolucionem o transporte urbano, oferecendo uma alternativa sustentável e eficiente para deslocamentos nas grandes cidades. A tecnologia dos carros voadores promete transformar a mobilidade urbana e proporcionar uma nova experiência de viagem para os passageiros em um futuro próximo.
Carros Voadores: O Futuro dos Transportes
Trata-se de um veículo elétrico que lembra um helicóptero, mas que faz menos barulho e usa mais hélices para voar. A empresa alemã Volocopter realiza voos de teste na região de Paris há anos e tem pressionado as autoridades europeias para obter o certificado a tempo dos Jogos. A certificação do Volocity, projetado pela Volocopter, está atrasada algumas semanas devido a seus motores, explicou Edward Arkwright, vice-diretor executivo do Grupo ADP. Em 2022, o modelo que seria usado durante os Jogos Olímpicos realizou voos de teste por cerca de 4 minutos no Aeroporto de Le Bourget, próximo à capital francesa. O grupo planeja realizar um voo de teste a partir de uma plataforma flutuante no Sena até o final do ano, além de demonstrações de voo com um protótipo sem passageiro no aeródromo de Saint-Cyr-l’Ecole, próximo ao Palácio de Versalhes, local das provas equestres. O veículo possui dois assentos, incluindo o do piloto, é equipado com baterias que alimentam 18 motores e é mais silencioso que um helicóptero, segundo seu fabricante. Nos últimos meses, o Ministério dos Transportes francês e o ADP têm destacado sua utilidade, mencionando que no futuro terão versões para transferências médicas ou transporte de órgãos, em vez de relacionar os ‘táxis voadores’ apenas como um meio de transporte para ricos.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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