Coalizão “Cadê a Minha Insulina”? Advoca por compra de insulinas análogas prolongadas (diabetes tipo 1) e simplificada aquisição de NPH. Ministério da Saúde: reduza burocracia para compra insulinas análogas, NPH, endocrinologistas, unidades de saúde primária, refrigeração. #VozesDoAdvocacy #MinhaQuestão #InsulinasBrasileiros
Desde 2019, o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a oferecer insulina análoga de ação prolongada, semelhante à insulina humana, para o tratamento da diabetes mellitus tipo 1. No entanto, a disponibilidade desse medicamento nos postos e unidades de saúde ainda é limitada.
A insulina é essencial para o controle da diabetes mellitus tipo 1, sendo um medicamento fundamental para milhões de pessoas em todo o mundo. Garantir o acesso a medicamentos para diabetes mellitus tipo 1 é crucial para a qualidade de vida dos pacientes e o gerenciamento eficaz da doença. Portanto, é importante que haja um esforço contínuo para ampliar a distribuição desse medicamento para aqueles que mais necessitam.
Coalizão Vozes do Advocacy e a Campanha ‘Cadê a Minha Insulina’
Ao cobrar uma resposta efetiva do governo e buscar solucionar a questão que afeta milhares de brasileiros, a Coalizão Vozes do Advocacy, composta por 26 organizações de diabetes no país, lançou a campanha ‘Cadê a Minha Insulina’. Dentro desse contexto, o medicamento para diabetes mellitus tipo 1, especificamente a insulina, desempenha um papel crucial.
A importância da insulina no tratamento do diabetes mellitus tipo 1 é reconhecida pelo Ministério da Saúde, que, segundo a organização, identificou essa como a terapia mais apropriada. No entanto, a disponibilidade desse medicamento tem sido um desafio, levando as Associações de Diabetes e a Sociedade Brasileira de Diabetes a pressionarem a pasta por uma resolução.
Vanessa Pirolo, coordenadora da Coalizão Vozes do Advocacy, destaca a necessidade de ação urgente do Ministério da Saúde na aquisição das insulinas análogas de ação prolongada. Essas insulinas, em comparação com a NPH, mais antiga e atualmente distribuída pelo governo, oferecem uma ação mais estável, reduzindo o risco de hipoglicemias e suas complicações.
A luta pela disponibilidade da insulina NPH também é abordada, com a necessidade de acesso por meio de endocrinologistas e Unidades Dispensadoras Específicas. Apesar da aquisição de um grande volume desse medicamento, houve um desperdício significativo, com milhões de canetas descartadas, ressaltando a importância de uma gestão eficiente.
A Coalizão Vozes do Advocacy tem buscado transferir a insulina NPH para a Atenção Primária, por meio de reuniões com órgãos de saúde. No entanto, obstáculos como a falta de refrigeração nas unidades de saúde têm dificultado essa transição, impactando a acessibilidade ao tratamento para os mais de 13 milhões de brasileiros com diabetes.
Em meio a essa batalha, a campanha ‘Cadê a Minha Insulina’ destaca a necessidade de ações concretas para garantir o acesso adequado a medicamentos essenciais, como as insulinas análogas de ação prolongada, e melhorar a qualidade de vida das pessoas com diabetes tipo 1 no Brasil.
Fonte: @ Veja Abril
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