Empresa Camil lançará massas e capsulas no segmento de café, estratégia de diversificação. Industrialização, reduzir ociosidade, novos SKUs, cobertura geográfica. Previsões: colheita meados-abril (RGS), compra início ano, minimizar riscos, evitar desabastecimento. Logística, varejistas, arroz (prejuízos chuvas), plantio início ano.
A Camil está investindo em ampliar sua atuação no mercado brasileiro, com foco na diversificação de produtos de alto valor. A companhia planeja lançar em breve, em São Paulo, uma nova linha de massas sob a marca Camil.
A empresa CAML3, sediada na capital paulista, está sob a liderança do CEO da companhia. A estratégia de expansão da empresa inclui o lançamento de novos produtos para atender às demandas do mercado nacional.
Camil: Diversificação de Produtos e Estratégias de Crescimento
A CAML3, empresa paulista conhecida no segmento de café, está apostando em novas estratégias para impulsionar seu crescimento. O CEO da companhia, Luciano Quartiero, revelou planos ambiciosos durante uma conferência com analistas e investidores. A marca Camil, que já é reconhecida em Minas Gerais, agora terá uma linha gourmet e café em cápsula.
A decisão de expandir a linha de produtos sob a marca Camil vem após resultados insatisfatórios obtidos com a Santa Amália em São Paulo. A empresa busca capitalizar a força da marca Camil, seguindo o sucesso do relançamento do café União.
Com a introdução de novos SKUs, a Camil pretende reduzir a ociosidade em suas indústrias e ampliar sua cobertura geográfica. Quartiero enfatiza a importância de explorar oportunidades internas em cada categoria de produtos.
Desafios da Colheita e Logística: Impactos das Chuvas no Setor de Arroz
O CEO da Camil descartou preocupações com desabastecimento de arroz no Brasil devido aos prejuízos causados pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Apesar de o Estado ser responsável por 70% da produção nacional, a maior parte da colheita já estava concluída antes das chuvas.
Quartiero prevê uma leve redução na colheita em comparação com o ano anterior, mas destaca um aumento na demanda dos clientes. Os preços do arroz já sofreram um impacto de aproximadamente 15%, devido a atrasos no plantio e colheita.
A logística tem sido um desafio para os varejistas, que tradicionalmente fazem pedidos em março. O atraso na safra resultou em estoques baixos nos supermercados, levando a um aumento na procura e nos preços. Quartiero assegura que não há risco de desabastecimento e que a empresa está trabalhando para garantir as entregas aos clientes.
Fonte: @ Info Money
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