Adley da Silva, pernambucano, dono de centro estético com licença médica para lipoaspiração, silicone e levantamento de bumbum.
Um brasileiro foi detido nos Estados Unidos sob a suspeita de realizar cirurgias plásticas em um spa de beleza sem possuir a devida autorização médica. O pernambucano Adley da Silva, de 51 anos, era proprietário da Cosmetica Plastic Surgery and Anti-Aging, localizada na Flórida, onde eram realizadas cirurgias plásticas como lipoaspiração, implante de silicone e ‘levantamento de bumbum brasileiro’.
O caso chamou a atenção para a importância de garantir que os procedimentos estéticos sejam realizados por profissionais devidamente qualificados. As intervenções cirúrgicas e procedimentos plásticos devem ser feitos em locais certificados, a fim de assegurar a segurança e o bem-estar dos pacientes. É fundamental que a regulamentação e fiscalização dessas práticas sejam rigorosas para evitar situações como essa.
Cirurgias Plásticas: A Importância da Licença Necessária
No cenário das intervenções cirúrgicas, a licença necessária é um ponto crucial para garantir a segurança dos pacientes. Em um recente caso investigado pelo Departamento de Polícia de Port St. Lucie, foi revelado que Silva, mesmo tendo licença para atuar como médico assistente, não estava autorizado a realizar cirurgias plásticas. Essa situação levanta sérias questões sobre a prática de procedimentos estéticos sem a devida qualificação.
A presença de um cirurgião habilitado durante os procedimentos plásticos é fundamental para assegurar a qualidade e segurança das intervenções. No entanto, na clínica do brasileiro em questão, não havia nenhum cirurgião licenciado presente, o que resultou em complicações para os pacientes submetidos às cirurgias.
É preocupante observar que, além de Silva, outros indivíduos sem a licença médica apropriada estavam envolvidos nos procedimentos estéticos realizados na clínica. Kiomy Quintiana, esposa de Silva, também realizou intervenções cirúrgicas e atendeu pacientes que enfrentaram complicações após as cirurgias plásticas. A falta de profissionais qualificados pode colocar em risco a saúde e bem-estar dos pacientes.
Além disso, a clínica contava com funcionários como Dianne Linda Millan, técnica cirúrgica, e Fermal Lee Simpson, anestesista, que participaram das cirurgias plásticas sem a supervisão de um cirurgião licenciado. Essa negligência levou a sérias consequências para os pacientes, com relatos de complicações graves no pós-operatório.
As denúncias contra a clínica surgiram em maio de 2022, quando clientes insatisfeitos com os resultados das cirurgias malsucedidas reportaram complicações ao departamento de saúde. A pele necrosada e outras complicações enfrentadas pelas vítimas destacam a importância de escolher um centro de estética confiável e com profissionais qualificados.
Em 2023, a clínica teve seu registro cassado e foi proibida de realizar cirurgias plásticas, mas continuou operando de forma ilegal. Os valores dos procedimentos variavam de U$ 6,8 mil a U$ 22,9 mil, demonstrando a exploração financeira dos pacientes em busca de procedimentos estéticos.
Adley, o responsável pela clínica, foi preso por diversas acusações, incluindo extorsão, esquema de fraude e prática de medicina sem licença. Sua atuação como ‘inovador de estética’ nas redes sociais contrasta com as graves consequências de suas ações no mundo real. A importância da licença necessária para realizar cirurgias plásticas é evidente nesse caso, ressaltando a importância da regulamentação e supervisão adequada nesse campo.
Fonte: @ Hugo Gloss
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