Carolina Arruda tem neuralgia do trigêmeo há 11 anos, tratada com descompressão microvascular e rizotomia por balão ou neurólises por fenolização.
A brasileira Carolina Arruda, de 27 anos, enfrenta dor intensa há mais de uma década devido à neuralgia do trigêmeo bilateral, uma condição que traz consigo dor aguda e persistente, sendo conhecida como ‘a pior dor do mundo’. Mesmo após passar por diversas terapias e quatro intervenções cirúrgicas, a dor continua a ser uma presença constante em sua vida.
Diante do contínuo sofrimento e aflição causados pela neuralgia, Carolina tomou a difícil decisão de considerar a eutanásia como uma opção para pôr fim ao seu tormento. Sua jornada é um lembrete impactante do impacto devastador que a dor crônica pode ter na vida de uma pessoa, levando-a a buscar soluções extremas para aliviar seu sofrimento.
Dor: Uma Jornada de Sofrimento e Superação
Carolina enfrenta uma batalha diária contra a dor, uma aflição que a acompanha constantemente. A dor que ela descreve é como uma tormenta, comparável a choques elétricos intensos que percorrem seu rosto sem piedade. Sua situação é ainda mais complexa por ser bilateral, afetando ambos os lados do seu rosto.
A primeira vez que Carolina sentiu essa dor foi no lado esquerdo do rosto, durante a gravidez, uma experiência que a marcou profundamente. Desde então, as crises se tornaram mais frequentes, levando-a a buscar ajuda médica. Após passar por inúmeros neurologistas, finalmente recebeu o diagnóstico de neuralgia do trigêmeo, uma condição desafiadora para alguém tão jovem.
Atualmente, Carolina reside em Bambuí, Minas Gerais, e é uma estudante dedicada de veterinária. Ela experimentou diversos tratamentos farmacológicos, incluindo anticonvulsivantes e analgésicos, além de procedimentos como descompressão microvascular e rizotomia por balão, na tentativa de aliviar sua dor incessante.
Viver com dor crônica afetou todos os aspectos da vida de Carolina, tornando tarefas simples praticamente impossíveis. O impacto emocional e físico é avassalador, levando-a a considerar opções extremas, como a eutanásia, como uma forma de encerrar seu tormento de maneira digna.
A rotina de Carolina é repleta de desafios, desde a dificuldade em realizar atividades básicas até a dependência de terceiros para as tarefas do dia a dia. A esperança de uma vida sem dor parece distante, e a qualidade de vida está comprometida.
A decisão de buscar ajuda na Suíça, onde a eutanásia é uma opção disponível, reflete a luta de Carolina contra a dor insuportável que a acompanha. O custo desse procedimento é alto, mas para ela, a possibilidade de encerrar seu sofrimento é inestimável. A jornada de Carolina é um testemunho de coragem e determinação diante de uma dor implacável.
Fonte: @ Hugo Gloss
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