País adota vacinação em dose única contra infecção causadora do câncer de colo de útero, seguindo recomendação da OMS e Conitec.
A imunização contra o HPV no Brasil, daqui para frente, será realizada em uma só [aplicação](https://diariosdenoticias.com/brasil-adota-vacinacao-de-dose-unica-contra-o-hpv-protecao-contra-o-hpv/). O comunicado foi realizado pela [titular da pasta da Saúde](https://diariosdenoticias.com/jeff-bezos-investe-us-90-milhoes-em-expansao-imobiliaria-na-ilha-de-indian-creek-na-florida/), Nísia Trindade, durante a noite de ontem (1º).
Os avanços na prevenção do Vírus do Papiloma Humano têm sido significativos, com a simplificação do esquema vacinal. A decisão visa facilitar o acesso à proteção contra essa infecção sexualmente transmissível, que pode levar ao desenvolvimento de câncer.É fundamental conscientizar a população sobre a importância da vacinação contra o HPV e suas complicações.
A importância da vacinação contra o HPV
Até então, o país utilizava um esquema de duas doses para combater a infecção, principal causadora do câncer de colo de útero. Uma só vacina vai nos proteger a vida toda contra vários tipos de doenças e de câncer causados pelo HPV, como o câncer de colo de útero.
A atuação da ministra da Saúde na prevenção do HPV
Não vamos deixar que crianças e jovens corram esse risco quando crescerem’, escreveu a ministra em seu perfil na rede social X, antigo Twitter. Nísia pediu ainda que estados e municípios façam uma busca ativa por jovens com até 19 anos que não receberam nenhuma dose da vacina. Segundo ela, em 2023, foram aplicadas 5,6 milhões de doses do imunizante.
A importância da recomendação da OMS na vacinação contra o HPV
‘O maior número desde 2018 e um aumento de 42% no número de doses aplicadas em relação a 2022’. ‘Agora, temos mais vacinas para proteger nossa população contra os riscos causados por esse vírus. Usar apenas uma dose de vacina foi uma decisão baseada em estudos científicos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)’, destacou.
A imunização no Brasil, atualmente, é indicada para meninos e meninas de 9 a 14 anos; vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que não tenham sido imunizadas previamente; pessoas que vivem com HIV; transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea; e pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos.
Em março, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de um teste para detecção de HPV em mulheres classificado pela própria pasta como inovador.
A tecnologia utiliza testagem molecular para a detecção do vírus e o rastreamento do câncer do colo do útero, além de permitir que a testagem seja feita apenas de cinco em cinco anos.A forma atual de rastreio do HPV, feita por meio do exame conhecido popularmente como Papanicolau, precisa ser realizada a cada três anos.
A incorporação do teste na rede pública passou por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa que a atualmente ofertada no SUS.O HPV é considerado atualmente a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer de colo de útero.
A estimativa do ministério é que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença no Brasil todos os anos.Apesar de se tratar de uma enfermidade que pode ser prevenida, ela segue como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causa de morte por câncer em mulheres – sobretudo negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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