Canarinha enfrenta as Bleus nas quartas com Antônia na lateral. Seleção busca primeira vitória em Nantes. Treinador espera entregar duelo.
Neste sábado, às 21h em Paris (16h de Brasília), o Stade de France estará lotado pelos fãs da França em apoio à equipe feminina de futebol.
As jogadoras francesas estarão em campo para enfrentar um desafio importante contra a Alemanha, em busca da vitória e do apoio contínuo dos torcedores franceses.
França: Brasil enfrenta desafio nas quartas de final dos Jogos Olímpicos
No duelo pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos, o Brasil não entra como favorito e terá um grande ‘fantasma’ pela frente. Afinal, após 12 partidas, a seleção canarinha não conseguiu uma vitória sequer sobre a França – cinco empates e sete derrotas. Este será o primeiro encontro em Olimpíadas, mas nas últimas duas Copas do Mundo, as francesas levaram a melhor: vitórias por 2 a 1 em 2019 nas oitavas e em 2023 na fase de grupos. Para deixar tudo mais complicado, o time de Arthur Elias não vai contar com a lateral Antônia, que tem uma fratura na perna esquerda, nem com a capitã Marta, expulsa diante da Espanha. A Rainha perderá seu primeiro jogo de mata-mata nos mais de 20 anos de carreira pela seleção. O treinador espera entregar um ‘presente’ à camisa 10 com a vaga na semifinal.
‘Marta realmente fez essa função (ajudar na criação de jogadas) além de deixa-la com muita liberdade para ser a jogadora que ela é e mostrar sua genialidade a nosso favor. Com a capacidade e a visão que ela tem, é muito difícil ter uma substituta, mas nós temos aqui excelentes atletas, todas as meio-campistas têm visão de jogo muito boa. Qualquer uma das quatro meio-campistas podem fazer esse papel. As atacantes também podem servir com assistências. Temos recursos para atacar, não dependemos apenas de uma’, analisou. ‘Infelizmente não vamos ter a Marta, mas vamos lutar muito para que ela tenha esse presente de jogar uma semifinal e não ter talvez um último jogo olímpico com uma expulsão’.
O Brasil vem de uma derrota dura contra a Espanha por 2 a 0, atuando o segundo tempo inteiro com uma jogadora a menos. Para evitar maiores desgastes, Arthur Elias priorizou a recuperação das atletas e não agendou treino para a sexta-feira prévia à partida, acertando os detalhes com vídeos e reuniões. O treinador reconhece o favoritismo francês, mas cita uma coisa que as Bleus não têm com relação à Espanha: títulos. A melhor participação da França é o quarto em Mundiais e Olimpíadas. E ele quer tirar proveito dessa pressão sobre as rivais. ‘A França é uma grande seleção, está em casa, tem atletas excelentes, mas não tão vitoriosas quanto as espanholas nos últimos tempos’, citou. ‘Sabemos que é uma seleção que tem pontos fortes na bola parada, no contra-ataque, na organização tática, de muita força nesses duelos’. ‘Estamos nos preparando e acreditando que vamos conseguir anular esses pontos fortes, jogar um futebol dentro da característica das nossas jogadoras, tentando trabalhar uma sequência de passes melhor, uma equipe objetiva para buscar as chances e aproveitar essa atmosfera, esse aprendizado, esse grupo tão unido e fantástico que tenho o prazer de dirigir’, afirmou o técnico.
Fonte: @ ESPN
Comentários sobre este artigo