Vendas no varejo de junho na região indicam consumidores cautelosos apesar de aumento de renda, resultado negativo. Dados de mercado dos EUA.
As vendas no varejo de junho causaram uma reviravolta nas bolsas da Europa, que agora estão em queda após um resultado negativo. Apesar dos ganhos iniciais, as bolsas viram uma mudança de cenário durante o pregão, refletindo a preocupação com a possibilidade de recessão nos EUA. A volatilidade do mercado destaca a importância de estratégias sólidas para impulsionar as vendas e garantir um desempenho positivo.
Enquanto os investidores monitoram de perto as notícias econômicas, a gestão eficiente das compras e das vendas torna-se essencial para manter a estabilidade em meio às oscilações do mercado. A análise cuidadosa das mercadorias e uma abordagem proativa nas transações são fatores-chave para navegar com sucesso em períodos desafiadores. Adaptar-se rapidamente às mudanças e manter um olhar atento sobre as tendências do setor são estratégias fundamentais para o sucesso no cenário atual.
Vendas estão em queda na zona do euro
Por volta das 7h50, o índice Stoxx 600 registrou um aumento de 0,15% a 487,79 pontos, enquanto o FTSE 100 de Londres apresentou uma leve alta de 0,10% a 8.015 pontos. Já o Dax de Frankfurt teve ganhos de 0,06% a 17.349 pontos, enquanto o CAC 40 de Paris perdeu 0,19% a 7.135 pontos.
Passado o pânico inicial provocado pelos dados do payroll divulgados sexta-feira, que apontaram uma taxa de desemprego em julho de 4,3%, as bolsas começaram a ensaiar uma recuperação. No entanto, os resultados das vendas no varejo de junho na zona do euro trouxeram um alerta. Os consumidores estão mostrando grande cautela, apesar dos ganhos de renda observados.
As vendas no varejo apresentaram um declínio de 0,3% em junho em relação a maio, além de uma queda de 0,3% na base anual. ‘O setor de varejo não tem acompanhado os ciclos econômicos nos últimos anos. Após um impulso pós-pandemia, uma longa recessão se instalou e a expectativa de recuperação não se concretiza’, afirmou Bert Colijn, economista-sênior para zona do euro do ING.
Colijn ressaltou que a queda de 0,3% em junho reflete a dificuldade do consumidor em se recuperar do choque inflacionário e sua preferência por adquirir serviços em vez de bens, apesar de haver uma diminuição nessa preferência.
A situação evidencia que, embora pareça que o nível mais baixo da atividade no varejo tenha sido atingido, os volumes de vendas continuam estagnados. O sentimento geral é de um resultado negativo para as transações nesse setor da economia.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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