Às 10h50, Dow Jones cai 0,43%, S&P 500 recua 0,31% e Nasdaq tem baixa de 0,20%; recentes dados econômicos mostram estresse nos mercados.
Depois da intensa valorização vista nas bolsas de Nova York recentemente, em resposta à volatilidade nos mercados financeiros, os principais índices de ações dos Estados Unidos estão apresentando uma ligeira queda, como parte de um ajuste de excessos em um dia sem grandes divulgações econômicas.
Os investidores estão atentos às movimentações nos mercados financeiros globais, buscando entender os impactos das recentes oscilações nas bolsas internacionais. A expectativa é de que a volatilidade continue presente, influenciando as decisões de investimento a curto prazo.
Recuperação Observada nas Bolsas em Meio a Tensões nos Mercados Financeiros
Por volta de 10h50, o índice Dow Jones apresentava um recuo de 0,43%, enquanto o S&P 500 registrava uma queda de 0,31% e o Nasdaq sofria uma baixa de 0,20%. Simultaneamente, o índice VIX, conhecido como o ‘termômetro do medo’ nos mercados, estava em alta de 1,10%.
Recentemente, os mercados financeiros têm passado por momentos de estresse, mas a recuperação observada nas bolsas americanas tem sido notável. Isso se deve, em parte, aos dados econômicos relevantes, como os números do seguro-desemprego, que indicam uma situação ainda sólida no mercado de trabalho dos Estados Unidos. Esses indicadores têm contribuído para dissipar os temores de uma recessão iminente na maior economia do mundo, afastando a possibilidade de cortes agressivos nas taxas de juros.
Diante desse cenário, a sessão de hoje deve ser marcada por ajustes no mercado de ações dos EUA. As grandes empresas de tecnologia, que passaram por uma correção forte e agora estão em processo de recuperação, devem influenciar o pregão, mas sem grandes emoções.
Os papéis da Nvidia apresentavam uma queda de 0,17%, enquanto as da Microsoft registravam um ganho de 0,56% e as da Meta uma alta de 0,51%. Os diretores do Fed têm adotado uma postura cautelosa diante das expectativas de cortes nas taxas de juros, com destaque para Jeffrey Schmid, que demonstrou relutância devido à inflação persistente e à força contínua do mercado de trabalho, e Tom Barkin, que enfatizou a importância de avaliar se a economia está em processo de normalização ou enfrentando uma desaceleração que demande intervenção.
Atualmente, o mercado não considera provável um corte de juros mais agressivo do que 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Fed em setembro. A firmeza das bolsas e a postura do Federal Reserve continuam a ser pontos de atenção para os investidores nos mercados financeiros.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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