Diante de uma política monetária brasileira mais conservadora, BofA mantém otimismo sobre real e termos: conservadora, ciclo, flexibilização, hawkish, dólar em R$, controle, evolução, preços, recente, orientações, neutral, carry, saudável, atingir, taxa terminal, continuar, oferecer carry, déficit em conta, corrente controlado.
Com a atual postura conservadora do Banco Central e a manutenção do controle nos preços, a expectativa do Bank of America é que a política monetária conservadora beneficie o câmbio brasileiro nos próximos meses. Os estrategistas do banco projetam o dólar em R$ 5 até o final deste ano, fundamentados em uma abordagem mais ‘hawkish’ do BC.
Diante do cenário econômico atual, o mercado financeiro aguarda com expectativas as próximas movimentações do Banco Central. A conservadora postura da política monetária impacta diretamente as projeções cambiais, influenciando os investidores a reavaliarem suas estratégias de longo prazo;.
Visão do BofA sobre a Conservadora Postura da Política Monetária
O BofA elevou sua projeção para a Selic de 9,5% para 10,25%, refletindo a evolução do ciclo de flexibilização monetária, que se encaminha para seu desfecho em junho. Diante das recentes orientações conservadoras, os estrategistas do BofA ajustaram sua previsão para a Selic ao fim de 2024. A expectativa é de mais dois cortes de 0,25 ponto percentual, marcando uma pausa no ciclo de flexibilização em 10,25%.
No início do próximo ano, após a iniciativa de flexibilização pelo Fed, prevê-se que o BC retome o ciclo com dois cortes de 0,5 ponto percentual e uma redução final de 0,25, de forma a atingir a taxa ‘terminal’ de 9% até maio. Nesse momento, a política monetária adotaria uma postura neutra, buscando equilibrar as ações em curso.
Diante da conservadora postura da política monetária no Brasil, o BofA mantém sua visão otimista em relação ao real, considerando que a moeda nacional seguirá ofertando um ‘carry’ saudável. A postura agressiva do BC até o momento e a contínua desinflação fortalecem a perspectiva de que os juros reais do Brasil se manterão entre os mais altos nos mercados internacionais.
Embora o BofA aponte para uma economia brasileira robusta e um déficit em conta corrente controlado como fundamentos de suporte ao real, há uma apreensão acerca de possíveis impactos negativos derivados de uma política fiscal mais expansionista e de uma flexibilização monetária mais acelerada. Por outro lado, o banco americano mantém projeções de déficit primário de 0,4% do PIB para este ano e de 0,9% do PIB em 2025, sinalizando suas expectativas quanto à trajetória fiscal do país.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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