Empresa entregou 29 aviões, abaixo dos 38/mês da FAA. Controle aumentado após explosão aérea, visando qualidade e taxas do programa.
A empresa de aviões Boeing divulgou nesta terça-feira (9) que realizou a entrega de 29 aeronaves em março, número significativamente menor do que as 64 entregues no mesmo período do ano passado. Isso ocorreu devido à redução da produção do 737 MAX, em decorrência do aumento do controle de qualidade e das auditorias dos reguladores. A Boeing está focada em aprimorar a qualidade de fabricação, especialmente após o incidente com a porta de um jato 737 MAX 9 em janeiro, o que resultou em uma maior atenção dos órgãos reguladores.
A fabricante de aeronaves Boeing tem enfrentado desafios recentes, culminando em uma redução expressiva na taxa de produção mensal, que, de acordo com informações da Reuters, atingiu um patamar de um dígito no final de março. Essa diminuição está bem abaixo do limite estabelecido pela Agência Federal de Aviação (FAA), evidenciando a prioridade da empresa de aviões em aperfeiçoar seus processos para atender aos padrões de segurança e qualidade exigidos pelo mercado. A Boeing está em constante busca por excelência em sua produção, visando manter sua reputação como uma das principais fabricantes de aeronaves do mundo.
Boeing: Fabricante de Aeronaves Ajusta Produção em Meio a Desafios
Durante o primeiro trimestre de 2024, a renomada empresa de aviões, fabricante de aeronaves, a Boeing, entregou 83 aviões aos clientes, com ênfase em 66 jatos MAX. Esses números ficaram aquém das 130 entregas realizadas no mesmo período de 2023. Em resposta a esses desafios, o diretor financeiro da Boeing, Brian West, mencionou recentemente em uma conferência do Bank of America a decisão de ‘desacelerar deliberadamente’ para garantir a qualidade de fabricação. A empresa optou por restringir as taxas do programa 737 para menos de 38 por mês até se sentirem completamente preparados.
No entanto, a Boeing não está apenas enfrentando desafios relacionados ao aumento de controle e à qualidade de fabricação. Em março, a empresa entregou oito jatos MAX para companhias chinesas, marcando um retorno significativo ao mercado chinês após a retomada das entregas do MAX em janeiro. Enquanto isso, a Airbus, rival europeia da Boeing, registrou um aumento notável em suas entregas, com 142 aeronaves entregues durante o mesmo período, um crescimento de 12% em relação ao ano anterior, de acordo com fontes da indústria citadas pela Reuters.
Além das entregas, a Boeing anunciou recentemente a recepção de 113 novos pedidos em março, impulsionados por um acordo substancial de 85 jatos 737 MAX 10 com a American Airlines, que também fez pedidos de aviões de outras fabricantes. Com isso, o total bruto de pedidos da Boeing em 2024 chega a 131. Após ajustes para refletir cancelamentos e conversões, a empresa registrou um total líquido de 126 pedidos desde o início do ano. Considerando ainda os novos ajustes contábeis para garantir a qualidade da carteira, a Boeing reportou um total líquido ajustado de 125 aviões até o momento neste ano. A empresa continua a se adaptar às demandas do mercado e a enfrentar desafios de produção e concorrência, buscando encontrar um equilíbrio entre eficiência e excelência em seus serviços.
Fonte: © CNN Brasil
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