Após saída de Benny Gantz, gabinete de guerra de Israel realiza consultas sobre a situação.
O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou, nesta segunda-feira (17), que o ex-general Benny Gantz deixou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com poucas alternativas em relação ao seu gabinete de guerra. Mais cedo no mesmo dia, Netanyahu dissolveu o gabinete de guerra de seis membros, em uma ação amplamente prevista após a saída do governo do ex-general centrista Benny Gantz. Agora, espera-se que Netanyahu conduza discussões sobre a situação em Gaza com um seleto grupo de ministros, incluindo o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, que já integrava o gabinete de guerra.
O ex-general Benny Gantz, que foi primeiro-ministro de Israel, tomou uma decisão que impactou diretamente as opções de Benjamin Netanyahu em relação ao seu gabinete de guerra. Com a dissolução do gabinete de seis membros, Netanyahu terá que conduzir as questões relacionadas à guerra em Gaza em um formato mais enxuto, contando com a participação de ministros-chave como Yoav Gallant e Ron Dermer. A saída de Gantz do governo trouxe mudanças significativas na estrutura de decisão do primeiro-ministro, que agora precisa lidar com uma nova dinâmica no cenário político israelense.
Benny Gantz: Ex-General e Primeiro-Ministro de Israel
Em meio a tensões crescentes na região, Benny Gantz, ex-general e primeiro-ministro de Israel, vem desempenhando um papel crucial nas consultas sobre a guerra. Na última segunda-feira (17), o gabinete de guerra de Israel foi dissolvido, em um movimento que surpreendeu muitos na comunidade internacional. Autoridades israelenses afirmaram que a decisão foi tomada em um momento crítico, enquanto o país enfrenta ameaças cada vez mais graves.
As preocupações com um possível ataque direto do Irã a Israel têm sido uma constante nas discussões recentes. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um alerta direto, pedindo que o Irã evite qualquer ação que possa desencadear um conflito ainda maior na região. A visita do enviado especial dos EUA, Amos Hochstein, a Jerusalém, reflete a urgência de acalmar as tensões e evitar um cenário de guerra iminente.
Enquanto isso, protestos contra o governo de Israel eclodiram em Jerusalém, resultando em confrontos que deixaram feridos e várias pessoas detidas. A presença do grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã, na fronteira com o Líbano tem gerado preocupações adicionais, com relatos de atividades suspeitas sendo monitorados de perto pelas autoridades israelenses.
Em um movimento surpreendente, as forças israelenses anunciaram a eliminação de um agente sênior do Hezbollah, responsável por operações de foguetes e mísseis na região sul do Líbano. Essa ação demonstra a determinação de Israel em conter possíveis ameaças e proteger sua soberania, mesmo diante de um cenário de crescente instabilidade.
Benny Gantz, com sua experiência militar e política, tem sido uma figura central nas discussões sobre o futuro de Israel e as estratégias a serem adotadas para garantir a segurança do país. Enquanto as tensões continuam a aumentar, o papel de Gantz como primeiro-ministro de Israel ganha ainda mais destaque, com desafios complexos que exigem respostas rápidas e decisivas.
Fonte: @ CNN Brasil
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