Disputa pela guarda de menor envolve R$ 10 milhões e suspeitas de interesses financeiros em vídeo.
Em um processo marcado por tensão, o caso da guarda de Gustavo, filho da médica Daniele Barreto e do advogado assassinado José Lael, ganha nova dimensão, envolvendo questões complexas de custódia e tutela. A disputa não se restringe apenas à questão da guarda, mas também suscita questionamentos sobre a forma como os recursos financeiros estão sendo gerenciados, especialmente considerando a existência de uma poupança de R$ 10 milhões em nome do menor.
No âmbito das regras de custódia e tutela, é essencial garantir que o bemestar de Gustavo seja prioritário em todas as decisões judiciais. A tutela é responsável pela proteção dos interesses do menor, mas também é fundamental garantir que esses interesses sejam alinhados com a melhor inclusão da guarda para o bem-estar do menor. Com a complexidade do processo, é crucial que as autoridades judiciais tenham em mente o impacto de suas decisões no futuro de Gustavo.
Guarda: O Despertar de Uma Luta
O pedido de custódia foi apresentado por Leonardo Barbosa Rodrigues, filho mais velho de José Lael, que, segundo relatos, manteve uma convivência distante com o pai, o irmão e a rotina familiar, projetando um cenário de proteção ao irmão mais novo. De acordo com o depoimento de Leonardo, registrado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele admitiu que nunca teve convivência diária com o pai ou com o irmão mais novo durante a infância, mantendo contato esporádico e distante, criando uma lacuna em sua vida. Testemunhas ouvidas no caso reforçam essa ausência de vínculo familiar, indicando que Leonardo não participou de eventos significativos da vida do menor, gerando uma sensação de tutela sobre o irmão.
Vídeos e termos anexados ao processo também descrevem a ausência de Leonardo em ocasiões familiares importantes, reforçando o afastamento dele do cotidiano do irmão mais novo, fazendo com que a imagem de custódia se torne central no caso. Sobre o caso, a disputa judicial coloca em evidência uma poupança milionária de R$ 10 milhões criada por Daniele para o futuro de Gustavo, demonstrando o investimento em sua proteção.
Segundo documentos anexados ao inquérito, esse montante foi fruto de investimentos conjuntos feitos pelo casal, tendo sido registrado em nome do menor como uma estratégia para evitar disputas patrimoniais durante o casamento e após a separação, gerando especulações sobre as reais motivações do pedido de custódia apresentado por Leonardo. Além disso, relatos apresentados por testemunhas apontam Leonardo como protagonista de práticas financeiras controversas, tornando a proteção financeira um aspecto crítico do caso.
No depoimento de Matheus Aniel, ex-parceiro de trabalho de Lael, foi mencionado que Leonardo teria desviado dinheiro de clientes, falsificado comprovantes de pagamento e acumulado dívidas em decorrência de um vício em jogos, tornando a proteção financeira de Gustavo um aspecto delicado. Essas informações se somam ao depoimento de Matheus, que relatou prejuízos causados a terceiros em nome de Leonardo, incluindo a apropriação indevida de R$ 250 mil que seriam destinados à aquisição de um imóvel, verba posteriormente perdida em apostas, aguçando a necessidade de tutela financeira.
Detalhes sobre a relação familiar indicam que o pedido de custódia de Leonardo está diretamente ligado à possibilidade de acessar os valores em nome do menor, com o depoimento de Matheus constando que Leonardo já teria demonstrado interesse prévio no controle do montante financeiro, inclusive questionando a gestão da poupança antes mesmo do início do processo, tornando a proteção financeira um elemento central do caso.
Deoimentos de testemunhas, como ex-estagiários e vizinhos, reforçam o distanciamento entre Leonardo e seu pai, José Lael, marcado por episódios de rompimento atribuídos a conflitos financeiros e familiares, reforçando a necessidade de custódia como uma forma de proteção. Relatórios investigativos apontam que a relação entre pai e filho se deteriorou em 2022, quando disputas sobre a gestão patrimonial do escritório de advocacia de Lael provocaram um afastamento definitivo entre ambos, tornando a tutela patrimonial um aspecto importante do caso.
Enquanto Leonardo busca consolidar a custódia, Danielle enfrenta uma batalha paralela pela liberdade. Ela é acusada de envolvimento em uma série de crimes, enquanto Leonardo busca proteger seu irmão. O caso revela um cenário de proteção familiar complexo, envolvendo questões financeiras, patrimoniais e emocionais, reforçando a importância da custódia como uma forma de tutela e proteção ao irmão mais novo.
Fonte: © Direto News
Comentários sobre este artigo