Boneca negra com feições interessantes, desenvolvida para ampliar a perspectiva da Barbie como principal produto da produção de uma executiva aclamada.
A Barbie Negra, lançada em 1980, foi inspirada na cantora Diana Ross. Foto: Divulgação/Netflix. Disponível na Netflix, o documentário ‘A Primeira Barbie Negra’ (‘Black Barbie: A Documentary’, no título original) oferece uma perspectiva interessante sobre a trajetória da Mattel rumo à representatividade e diversidade racial no desenvolvimento de seu principal produto, a Barbie.
A boneca famosa tornou-se um ícone cultural e um símbolo de empoderamento para muitas meninas ao redor do mundo. A história por trás da Barbie revela não apenas a evolução do brinquedo, mas também a influência da sociedade em sua criação e aceitação. A Barbie continua a ser uma figura importante na infância de muitas crianças, representando diferentes ideais de beleza e estilo.
Barbie: Uma Perspectiva Interessante sobre seu Desenvolvimento
Um dos aspectos mais fascinantes da atração, que conta com a produção executiva da aclamada Shonda Rhimes, é a descoberta de que a primeira boneca negra da empresa, introduzida nos anos 1960, não era oficialmente uma Barbie, mas sim uma amiga da famosa boneca.
Conheça a boneca para adultos que serviu de inspiração para a Barbie e saiba mais sobre a história por trás desse ícone.
Barbie: Mocinha ou Vilã do Feminismo? Ex-funcionárias negras da Mattel recordam que, na época, simplesmente escureciam a pele da boneca para vendê-la como negra, mantendo as características faciais semelhantes às de pessoas brancas.
A trajetória das primeiras Barbies negras revela que a Mattel já havia lançado sua primeira boneca negra em 1967, chamada de Colored Francie, considerada prima da Barbie.
No entanto, tudo mudou quando a designer negra Kitty Black Perkins entrou em cena e criou a icônica Black Barbie em 1980, inspirada na cantora Diana Ross e com características únicas que refletiam a beleza da mulher negra.
‘Queria que a garotinha negra tivesse uma boneca que se parecesse com ela. Queria que fosse o oposto da Barbie’, recorda Kitty Black no documentário que retrata esse momento marcante.
Desde então, a Barbie ganhou diversas versões negras, homenageando mulheres célebres como a ativista Rosa Parks, Katherine Johnson, Laverne Cox e a própria Diana Ross.
A diretora Lagueria Davis enfatiza a importância de examinar o passado, presente e futuro da Barbie negra, destacando o impacto positivo que a identificação das crianças negras com uma boneca que as representa pode trazer.
Fonte: @ Nos
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