Em março, a maioria dos diretores do Fed previa três cortes de 0,25 na taxa básica até dezembro, em sua sétima manutenção consecutiva.
O banco central brasileiro (Banco Central do Brasil, o BCB) decidiu nesta quarta-feira (12) manter sua taxa de juros básica inalterada, variando entre 6,25% e 6,50% ao ano. Essa é a quinta vez consecutiva que a taxa de juros permanece no mesmo patamar.
Essa decisão do BCB reflete a preocupação em manter a estabilidade econômica do país diante da atual taxa-de-juros. Os analistas financeiros estão atentos a possíveis mudanças que possam impactar o mercado nos próximos meses.
Juros: Decisão do Fed e Projeções de Cortes
A decisão recente do Federal Reserve de manter a taxa básica de juros foi tomada após uma desaceleração surpreendente da inflação nos Estados Unidos. Esse dado inesperado levou os investidores a especularem sobre as próximas movimentações da autoridade monetária em relação à política de juros.
Na última projeção divulgada em março, a maioria dos diretores do Fed previa três cortes de juros até o final do ano, cada um de 0,25 ponto percentual. No entanto, a situação mudou, e agora, entre os 19 diretores, 11 esperam apenas um corte, sete esperam nenhum corte e quatro esperam dois cortes. Essa mudança reflete um cenário mais conservador dentro do colegiado.
A economia dos EUA continua sólida, com indicadores positivos como os ganhos de emprego fortes e a baixa taxa de desemprego. Apesar da inflação ter diminuído no último ano, ainda permanece elevada, o que tem levado o Fed a adotar uma postura cautelosa em relação aos cortes de juros.
O Comitê reiterou seu compromisso em atingir a meta de inflação de 2% no longo prazo, mantendo um equilíbrio entre o máximo de emprego e a estabilidade de preços. As projeções econômicas são incertas, e o Comitê está atento aos riscos inflacionários.
Ao considerar ajustes na política monetária, o Comitê avaliará cuidadosamente os dados econômicos, as perspectivas futuras e os riscos envolvidos. A meta de inflação de 2% continua sendo o foco principal, e o Comitê está disposto a ajustar sua postura conforme necessário para alcançar seus objetivos.
As decisões do Comitê levarão em conta uma variedade de fatores, incluindo as condições do mercado de trabalho, as pressões inflacionárias, as expectativas de inflação e os desenvolvimentos financeiros e internacionais. O cenário econômico global continuará a influenciar as decisões futuras em relação à política de juros.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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