Capacidade combinada de 8.8GW ativos no Brasil, receita líquida de R$ 9,6 bilhões, acordo R$ 7 bilhões, incorporação AES, melhorar performance, termos: divisas de pagamento, dividendos recorrentes, sinergias esperadas, plano econômico proposto.
A fusion de negócios entre Auren e AES Brasil, em um acordo de R$ 7 bilhões, cria a terceira maior geradora de energia do país. A Auren, controlada por Votorantim e CPP Investments, revelou recentemente um acordo para a incorporação da AES Brasil.
Essa combinação estratégica de negócios promete fortalecer a posição das empresas no mercado energético. O acordo entre Auren e AES Brasil reflete uma visão de crescimento e inovação no setor, trazendo benefícios mútuos para ambas as partes.
Fusion de Empresas: Auren e AES Brasil
A fusão entre a Auren e a AES Brasil, conforme destacado pelo CEO da Auren, Fábio Zanfelice, resultará em uma poderosa geradora de energia renovável, com um caixa sólido e um portfólio equilibrado para avanços significativos, especialmente na área solar. Esta combinação de negócios trará uma empresa com uma sólida capacidade de pagamento de dividendos recorrentes.
Os ativos combinados terão uma impressionante capacidade de geração de 8,8 gigawatts (GW) e uma receita líquida de R$ 9,6 bilhões, com base nos números de 2023. Por volta das 15:35, as ações da AES registravam um aumento de 13,91% na bolsa, refletindo a confiança do mercado nessa fusão.
Durante a teleconferência para discutir a transação, Zanfelice ressaltou as sinergias esperadas, enfatizando que o portfólio diversificado, que inclui usinas hidrelétricas, eólicas e solares, permitirá à empresa continuar crescendo com competitividade, especialmente na área solar. A incorporação dos novos ativos hídricos e eólicos da AES impulsionará a expansão da companhia no setor solar, equilibrando a geração do portfólio nos momentos em que a energia solar não está disponível.
Zanfelice também mencionou que, no modelo econômico da proposta à AES, não foi considerada a renovação das concessões das usinas hidrelétricas da empresa, cujos contratos expiram em 2032. A Auren já tem um plano estabelecido para melhorar o desempenho das usinas da AES, com foco em aumentar sua disponibilidade e resolver problemas crônicos de equipamentos.
Com essa transação, a empresa espera capturar sinergias corporativas no valor de R$ 1,2 bilhão, além de sinergias operacionais e financeiras com um potencial expressivo a curto prazo. A fusão também elevará a geração de caixa da Auren, permitindo um pagamento recorrente de dividendos e uma rápida redução da alavancagem da companhia.
O valor pago pela AES Brasil, que chega a quase R$ 7 bilhões, acima das expectativas de R$ 5,5 bilhões do mercado, reflete a confiança na fusão e no potencial de crescimento resultante dessa combinação de negócios. Este acordo representa um marco importante no setor de energia no Brasil, com impactos significativos tanto para as empresas envolvidas quanto para o mercado como um todo.
Fonte: © CNN Brasil
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