Fiocruz aponta aumento de casos na região centro-sul a longo prazo, com a maioria dos estados afetados também a curto prazo.
O mais recente relatório do InfoGripe, divulgado hoje, mostra crescimento nos registros de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em diversas regiões do Brasil. De acordo com os dados, dez estados brasileiros estão enfrentando um aumento nos casos de síndrome respiratória aguda grave, incluindo Amapá, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo.
Além disso, a situação da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) tem gerado preocupação entre as autoridades de saúde, que estão trabalhando para conter a propagação do vírus. A identificação precoce dos sintomas e o isolamento dos casos suspeitos são medidas essenciais para combater a disseminação da doença. É fundamental que a população esteja atenta aos sinais da síndrome e siga as orientações dos órgãos de saúde para proteger a si mesma e aos outros. casos
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): Indicadores de Crescimento
A análise recente aponta um aumento significativo nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil, impulsionado pelos vírus influenza A, sincicial respiratório (VSR) e rinovírus. Esses dados revelam uma retomada de crescimento em diversos estados da região centro-sul do país, sinalizando uma preocupação em relação à saúde pública.
Em paralelo, observa-se uma manutenção do aumento de VSR em crianças pequenas em estados do Norte, como Amapá, Roraima e Ceará. Essa disseminação dos vírus respiratórios tem impactado diretamente a população, especialmente os idosos, que têm sido os mais afetados pela internação por SRAG, principalmente no estado do Ceará.
No cenário nacional, os números apontam para uma estabilidade da SRAG, tanto a longo prazo, considerando as últimas seis semanas, quanto a curto prazo, nas últimas três semanas. Essa tendência é analisada com base nos dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), até a Semana Epidemiológica 25, de 16 a 22 de junho.
Apesar da covid-19 manter-se em níveis baixos de circulação, ela ainda é a principal causa de internações por SRAG entre os idosos no Ceará. Além disso, alguns estados das regiões Norte e Nordeste têm apresentado uma atividade leve da doença, o que demanda atenção e cuidados redobrados por parte das autoridades de saúde.
A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe, destaca a importância da vacinação contra a influenza e a covid-19, especialmente para os grupos elegíveis. Ela ressalta a necessidade de vigilância constante nas regiões com alta circulação de vírus respiratórios e recomenda medidas preventivas, como o uso de máscaras em locais de aglomeração.
Diante desse panorama, é fundamental que hospitais e unidades de síndrome gripal estejam preparados para detectar precocemente qualquer sinal de aumento na circulação viral. A atenção aos sintomas e o isolamento em caso de infecção são medidas essenciais para conter a propagação do vírus, protegendo principalmente os grupos de risco.
Nos últimos registros epidemiológicos, a prevalência de vírus respiratórios foi marcada por influenza A, VSR e rinovírus, com destaque para a presença do Sars-CoV-2/Covid-19. Entre os óbitos, esses mesmos vírus foram identificados, reforçando a importância da vigilância e do controle efetivo dessas infecções respiratórias.
Fonte: @ Agencia Brasil
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