Idosos e crianças pequenas sofrem mais com SRAG graves, infecções respiratórias, vírus comme VSR e Sars-CoV-2 (covid-19), rinovírus, mortalidade. Últimos 4 semanas: 58% infecções principais, 7,9% resultados positivos. Boletim: infoGripe/Fiocruz, Semana Epidemiológica 58. 46,4% SRAG, 38,0% VSR, 11,6% Sars-CoV-2. 1,1% rinovírus, 35,8% mortalidade. 0,3% outros, 16,3% sem resultados.
O aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) continua sendo uma preocupação, especialmente as infecções por vírus sincicial respiratório (VSR) e por Influenza. O Boletim InfoGripe mais recente, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (2), apresenta esses dados alarmantes. As análises abrangem a Semana Epidemiológica 17, de 21 a 27 de abril, evidenciando a gravidade do cenário em relação à propagação da gripe.
Ao observarmos o panorama atual, é essencial reforçar as medidas preventivas contra vírus respiratórios, como a gripe e outras infecções respiratórias. O combate ao SRAG demanda ações coordenadas e conscientização da população sobre a importância da vacinação e da higiene pessoal. Manter-se informado sobre os sintomas e procurar ajuda médica ao menor sinal de indisposição são atitudes essenciais para conter a disseminação dessas doenças infecciosas.
Desafios da Criança no Combate à Gripe e Infecções Respiratórias
Segundo dados epidemiológicos recentes, a circulação acentuada do vírus sincicial respiratório (VSR) tem ocasionado um notável aumento na incidência e mortalidade da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças de até 2 anos de idade. Além do vSR, outros agentes virais de grande impacto na população infantil são o Sars-CoV-2 (covid-19) e o rinovírus. No caso dos idosos, continua mais elevado o índice de óbitos por SRAG, com a predominância da covid-19.
Impacto dos Vírus Respiratórios nos Últimos Períodos Epidemiológicos
Analisando os dados das últimas semanas epidemiológicas, observa-se uma distribuição significativa nos casos de resultados positivos para vírus respiratórios, sendo 58,0% para VSR, 7,9% para Sars-CoV-2 (covid-19), 24,3% para Influenza A e 0,4% para Influenza B. Em relação às mortes nesse mesmo período, os agentes mais preponderantes foram o Sars-CoV-2 (covid-19) com 46,4%, seguido pela Influenza A com 38,0%, VSR com 11,6%, e Influenza B com 1,1%.
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Importância da Vacinação na Prevenção das Infecções Respiratórias
Diante desse panorama epidemiológico alarmante, ressalta-se a importância da vacinação como medida fundamental de prevenção. Segundo o pesquisador da Fiocruz e coordenador do Boletim InfoGripe, Marcelo Gomes, a vacinação contra a gripe, que está em campanha nacional para todas as faixas etárias, é crucial. No entanto, ele destaca que, dado o amplo espectro de vírus circulantes, a imunização contra a influenza sozinha não é suficiente para combater todos os problemas.
A utilização de máscaras de qualidade, como as N95, KN95 e PFF2, também é destacada como aliada essencial na prevenção da propagação de infecções respiratórias. Marcelo Gomes adverte que o repouso e o isolamento são medidas cruciais não apenas para a recuperação individual, mas também para reduzir a exposição e disseminação do vírus à população em geral.
Análise Epidemiológica por Região e Capitais
Ao analisar a evolução dos casos de SRAG nas unidades federativas, constata-se que 22 estados demonstram crescimento contínuo, como Alagoas, Amazonas, Paraíba, São Paulo e Tocantins, entre outros. Já em relação aos casos de SRAG por covid-19, observa-se uma tendência de queda nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, enquanto as demais áreas indicam estabilidade em níveis relativamente baixos de incidência.
Nas capitais, 19 apresentam indícios de aumento nos casos de SRAG, como Aracaju, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Manaus, Porto Velho, entre outras. Esse panorama reforça a necessidade de medidas preventivas eficazes e do acompanhamento constante da evolução epidemiológica para o controle e combate efetivo da gripe e demais infecções respiratórias.
Fonte: @ Agencia Brasil
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