Os casos de suspeita de dengue atendidos nos pronto-socorros e leitos de enfermaria aumentaram em 60%, comprovando os respondentes.
Recentemente, foi observado que mais de 60% dos hospitais privados do estado de São Paulo tiveram um acréscimo significativo nas internações por dengue. Essas internações incluem tanto leitos de enfermaria quanto a UTI. A preocupação com a proliferação da doença tem se intensificado, conforme relatos dos profissionais da saúde.
O cenário de aumento de internações por dengue tem gerado uma sobrecarga nos sistemas de saúde, principalmente pela preocupação com a possível ocorrência de internações por dengue e Covid. É fundamental que medidas preventivas sejam amplamente divulgadas e que a população esteja atenta aos sintomas, evitando assim casos de suspeita de dengue.
Impacto do Aumento de Internações por Dengue
Recente Aumento nas Internações por Dengue e Covid
De acordo com uma pesquisa envolvendo 95 hospitais privados em São Paulo, 27% deles relataram um aumento de internações por dengue e Covid. No mesmo levantamento, constatou-se que o tempo médio de internação para pacientes com dengue é de aproximadamente 4 dias. Nas últimas semanas, observou-se um crescimento nas internações em leitos de UTI por dengue, com variações entre 5% e 58% dos hospitais consultados.
Desafios nos Serviços de Saúde devido às Internações por Dengue
Os números preocupantes revelam que, enquanto houve uma diminuição nos atendimentos e internações por Covid em comparação com pesquisas anteriores, o cenário oposto é observado em relação à dengue. A demanda por leitos de enfermaria e UTI tem aumentado, causando pressão adicional sobre os sistemas de saúde.
Análise dos Dados e Tendências
Os dados do levantamento do SindHosp destacam ainda que a positividade para dengue cresceu significativamente, com percentuais que variam entre 11% e 50% em diferentes hospitais. Além disso, a faixa etária mais afetada são indivíduos na faixa dos 30 a 50 anos, sem acesso à vacinação contra a dengue pelo SUS.
Impacto na Rede de Atendimento
Francisco Balestrin, presidente da Fehoesp e do SindHosp, ressaltou a sobrecarga nos hospitais devido ao aumento de casos de dengue. As altas temperaturas e a escassez de repelentes contribuíram para a proliferação da doença, resultando em longas filas de espera e atrasos no atendimento, evidenciando a necessidade de medidas emergenciais para lidar com esse cenário desafiador.
Situação da Dengue em São Paulo
Até o momento, São Paulo contabilizou 262 mortes por dengue somente este ano, além de 559 óbitos em investigação. O estado já registra mais de meio milhão de casos confirmados. A pressão sobre as unidades de pronto-atendimento tem sido intensa, com relatos de esperas de até oito horas, superlotação e dificuldades no atendimento aos pacientes, especialmente aqueles com suspeita de dengue grave.
Essa situação alerta para a importância de ações de prevenção e combate à dengue, bem como para a necessidade de conscientização da população sobre os riscos e sintomas da doença, a fim de evitar novos picos de internações e garantir um atendimento eficaz a todos que necessitam de cuidados médicos.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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