Dor crônica aumenta nos EUA, ligada ao isolamento social, sedentarismo e falta de acesso a tratamentos adequados de atividades físicas.
A dor crônica é uma condição que traz desconforto para milhões de pessoas em todo o mundo, afetando principalmente os Estados Unidos. A dor crônica leva a um desconforto persistente, que pode ser uma dor crônica que dura por três meses ou mais, afetando a qualidade de vida das pessoas.
Além disso, a dor crônica pode levar a outras condições, como o desconforto persistente, que pode ser relatado como dor aguda em alguns casos. Isso significa que a pessoa pode sentir dor crônica e desconforto, o que pode afetar negativamente sua rotina diária e qualidade de vida. Alguns casos de dor crônica podem ser causados por condições médicas, como diabetes e doenças autoimunes, enquanto outros podem ser devido a lesões físicas ou até mesmo a estresse.
Um estudo aponta aumento da dor crônica entre adultos nos EUA
Um levantamento recente, publicado na revista Psychological Bulletin, baseado em dados da pesquisa National Health Interview Survey (uma pesquisa nacional realizada anualmente nos EUA para coletar informações sobre a saúde da população), revelou que, desde 2019, o número de pessoas afetadas pela dor crônica aumentou de 21% para 24%, atingindo aproximadamente 10 milhões de adultos a mais. Esse aumento é atribuído a uma série de fatores sociais e médicos, agravados pela pandemia de covid-19. O estudo comparou os dados de 2019, 2021 e 2023 e descobriu que, enquanto as taxas de dor crônica se mantiveram estáveis entre 2019 e 2021, houve um aumento significativo em 2023. Neste ano, cerca de 60 milhões de adultos nos Estados Unidos estavam vivendo com dor crônica e 21 milhões desses casos eram de dor crônica de alto impacto, que limita severamente as atividades diárias.
Aumento da dor crônica: o que está por trás disso?
Especialistas apontam que o isolamento social durante as restrições da covid-19 teve um papel crucial nesse aumento. A falta de acesso a tratamentos adequados, aliada ao aumento do sedentarismo, contribuiu para que dores agudas se transformassem em crônicas. Isso ocorreu especialmente durante os períodos de quarentena, quando muitas pessoas ficaram mais reclusas, o que dificultou o acompanhamento médico e a prática regular de atividades físicas. Além disso, a falta de atividade física é conhecida por aumentar o risco de dores musculoesqueléticas, especialmente nas articulações e músculos.
A dor crônica: um problema de saúde de alto impacto
A pesquisa também destacou que a pandemia gerou um aumento no estresse e na ansiedade, o que pode ter intensificado a percepção de dor. O isolamento social e o sedentarismo são fatores que contribuem para o aumento da dor crônica. Além disso, a falta de acesso a cuidados médicos adequados também é um problema. O estudo conclui que a covid-19 não é a única causa do aumento da dor crônica, mas sim uma das muitas mudanças sociais e comportamentais que contribuem para esse problema de saúde.
Impacto do sedentarismo e isolamento social na dor crônica
A falta de atividade física é um fator importante que contribui para o aumento da dor crônica. Durante os períodos de confinamento, muitas pessoas reduziram drasticamente seu nível de atividade, o que pode ter contribuído para o agravamento de dores existentes ou o surgimento de novas. Além disso, a falta de acesso a tratamentos adequados e a dificuldade em encontrar cuidados médicos também são fatores que contribuem para o aumento da dor crônica.
A dor crônica de alto impacto: um problema de saúde que afeta a qualidade de vida
A pesquisa conclui que apenas 15% do aumento nas taxas de dor crônica é atribuível à covid-19. Isso sugere que outras mudanças sociais e comportamentais, como o aumento do sedentarismo e a dificuldade no acesso a cuidados médicos, desempenharam papéis igualmente importantes no aumento da dor crônica entre os adultos. A dor crônica de alto impacto é um problema de saúde que afeta a qualidade de vida das pessoas, limitando suas atividades diárias e causando desconforto persistente.
Fonte: @ Veja Abril
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