Mercúrio em peixes é tóxico, afetando fígado, rins e sistemas cardiovascular e gastrointestinal.
Reconhecido pela sua textura suave e sabor intenso, o atum é considerado um dos peixes mais apreciados pelas suas propriedades nutricionais. Sendo rico em proteínas e minerais, o atum é frequentemente consumido em refeições devido ao seu alto valor biológico.
Porém, quando não há a opção de comprar atum fresco, as versões enlatadas podem oferecer um bom alternativo para quem deseja manter uma dieta equilibrada. O atum em conserva é uma opção acessível e prática e pode ser consumido como fonte de proteína em diversas refeições, oferecendo um valor biológico importante para quem busca uma alimentação saudável.
O atum enlatado: uma opção de alto valor biológico e equilibrada
O atum enlatado pode figurar como uma alternativa atraente e prática para muitas pessoas, oferecendo os benefícios do atum como fonte de proteína de alto valor biológico e gorduras benéficas, como o ômega 3. Essa opção é especialmente atraente para aqueles que buscam uma dieta equilibrada e saudável, mas que também valorizam a conveniência e a praticidade.
Desafios e preocupações com o consumo de atum em conserva
Apesar dos benefícios do atum enlatado, uma das maiores preocupações está relacionada ao risco de contaminação do peixe por metais tóxicos, como o mercúrio, que prejudica o bom funcionamento do organismo — especialmente do sistema nervoso central. No entanto, existe alguma recomendação que estabelece a quantidade de atum enlatado que se deve consumir por semana?
Quantidade segura de atum enlatado
De acordo com um relatório do Food Standards Australia New Zealand, a ingestão de atum enlatado é segura para todos, inclusive para mulheres grávidas. No entanto, a ingestão para esse grupo deve ser metade ou menos do que em não gestantes. O relatório também indica que o atum enlatado, normalmente, apresenta menores quantidades de mercúrio do que os filés de atum fresco.
Tamanho e idade do atum e o teor de mercúrio
O atum é um peixe predador que come peixes menores. Quanto maior o peixe, maiores as taxas de mercúrio em seu organismo, uma vez que ele o ingeriu de animais menores que ele. O relatório da entidade também indica que o atum enlatado, normalmente, apresenta menores quantidades de mercúrio do que os filés de atum fresco. Isso ocorre por dois motivos: as espécies de atum utilizadas na conserva são menores e o atum da lata também é mais jovem.
Definição da quantidade segura de mercúrio
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) estabelece que a dose máxima segura de mercúrio por dia é de 0,1 microgramas por quilo de peso humano. Multiplicando esse valor por sete, obteremos as doses semanais. Tomemos como exemplo uma pessoa de 80kg, cuja dose diária de referência seria de 8,0 microgramas de mercúrio e a dose semanal deve ser de 56 mcg de mercúrio.
Limites de ingestão de atum enlatado
Com base nesses cálculos, alguns intervalos poderiam ser estabelecidos para o número de latas de atum que estariam dentro das margens apropriadas. No entanto, é complexo afirmar o número de latas de atum que se pode consumir por semana, uma vez que isso depende do mercúrio contido no referido peixe.
A opção de atum-light
O atum light (chamado de atum-gaiado ou bonito) é encontrado em maior quantidade no mar e possui níveis mais baixos de mercúrio, então pode ser uma opção mais segura de consumo. Além disso, o atum enlatado pode ser uma opção mais acessível e prática para aqueles que buscam uma dieta equilibrada e saudável.
Fonte: @ Minha Vida
Comentários sobre este artigo