Nova regra da CVM exige transparência na remuneração de assessorias de investimento. Debate: comissão vs fee based nos próximos meses. Modelos para cada perfil.
A atuação das empresas de assessoria de investimento está prestes a evoluir com a implementação da resolução CVM 179. A partir de 1º de novembro, os clientes poderão desfrutar de uma maior transparência em relação à forma como os assessores de investimento são remunerados, o que impactará positivamente a relação entre cliente e assessor.
É essencial que os investidores estejam cientes dessas mudanças e busquem consultorias financeiras especializadas para garantir um acompanhamento adequado de seus investimentos. As empresas de assessoria financeira devem se adaptar às novas regulamentações para continuar oferecendo um serviço de qualidade aos seus clientes, promovendo assim uma relação mais transparente e confiável no mercado de investimentos.
Modelo de remuneração nas Assessorias de Investimento
Diante das novas regras que impactam o cenário das assessorias de investimento, surge uma discussão crucial sobre o modelo de remuneração adotado por essas empresas. Atualmente, a maioria das assessorias financeiras trabalha com comissões, onde os profissionais são remunerados pelas taxas de distribuição dos produtos vendidos, sem que o cliente tenha clareza sobre o valor real pago por esses serviços. No entanto, um novo paradigma começa a emergir: a adoção do modelo de taxa anual, conhecido como fee based.
Consultorias de investimento e as mudanças no setor
O fee based, amplamente utilizado por family offices e consultorias financeiras, traz consigo uma maior transparência nas relações comerciais entre assessores e clientes. Essa transição rumo a um modelo de remuneração mais alinhado aos interesses do investidor está ganhando força no mercado, levando grandes plataformas, como a XP, a oferecer essa opção às assessorias de investimento.
Modelo de negócios e perfil do investidor
A pergunta que surge é: qual é o melhor modelo de remuneração para cada perfil de investidor? Com a crescente demanda por transparência e eficiência, as assessorias de investimento estão revendo suas estratégias e considerando a adoção do fee based. Essa nova abordagem não apenas atende às exigências do mercado, mas também se mostra mais vantajosa para ambas as partes, como ressalta Bernardo Martins, da Fractal Investimentos.
Mudanças e adaptações no mercado nos próximos meses
Grandes players do mercado, como o BTG Pactual, estão se movimentando para incorporar o fee based em suas plataformas nos próximos meses, em resposta às novas regras que exigem maior transparência. Essa transição para um modelo de remuneração baseado em taxa anual está ganhando espaço e mostrando resultados positivos para escritórios como a Fractal Investimentos, que já adotam essa abordagem há anos.
O impacto do fee based no mercado de investimentos
A previsibilidade de receita, a busca por rentabilidade em momentos de baixa do mercado e a oferta de um serviço mais abrangente de planejamento patrimonial são alguns dos benefícios apontados por especialistas, como Filipe Medeiros, da consultoria AAWZ. Empresas como a Faz Capital já incorporaram o fee based em seu modelo de negócios, visando não apenas atender às demandas do mercado, mas também oferecer um serviço mais transparente e alinhado com os interesses dos investidores.
Fonte: @ NEO FEED
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