Aplicativo de encontros extraconjugais para casados: líder entre documentáis de maio na Netflix. Plataforma de mensagens, encontros secretos, criada por empresa. Caso de LER contra empresa, processo contra bot criados. (142 caracteres)
A procura por um relacionamento é algo que frequentemente surge na cabeça de pessoas solteiras em todo o mundo, porém há muitos que já possuem um parceiro, mas ainda assim consideram a possibilidade de ‘pular a cerca’. Esse anseio, combinado com a tecnologia, deu origem ao tema de Ashley Madison: Sexo, Mentiras e Escândalo, uma série documental que fez grande sucesso na Netflix em maio de 2024.
Em meio a um mar de opções online, o site de traição Ashley Madison se destacou como um dos mais conhecidos e controversos. A série revela os bastidores desse site e explora as consequências das escolhas dos personagens, proporcionando aos espectadores uma visão intrigante sobre relacionamentos e segredos ocultos.
Ashley Madison: A Plataforma de Relacionamentos Extraconjugais
Em maio de 2024, a Netflix traz uma série que aborda o impacto do vazamento de informações de um app de relacionamento para casados, o famoso Ashley Madison. A minissérie revela como milhões de pessoas ao redor do mundo foram expostas, resultando no fim de casamentos e famílias. Em três episódios, a produção explora desde a criação do site até as controvérsias relacionadas ao seu vazamento.
O Ashley Madison, criado em 2001 nos Estados Unidos, é uma plataforma de relacionamentos extraconjugais. A proposta é facilitar a troca de mensagens e encontros entre pessoas casadas que buscam algo além do casamento. Com o passar dos anos, o site se popularizou e expandiu para outros países, incluindo o Brasil.
Em 2021, segundo a empresa Ruby Life, o Brasil se destacou como um dos países mais ativos no aplicativo, com uma média de 63,3 mil novos cadastros mensais, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O Ashley Madison, disponível para Android e iOS, tornou-se conhecido por seu marketing agressivo na TV americana.
A plataforma oferece acesso gratuito para mulheres, enquanto os homens precisam criar uma conta como convidado e adquirir pacotes e créditos para interagir com outros perfis. Os valores dos créditos começam em R$ 179,90. Ao longo dos anos, o site enfrentou críticas não apenas pelo seu modelo de negócios, mas também pela presença de bots criados pela empresa para inflar o número de perfis disponíveis.
Em 2012, uma funcionária brasileira processou a Ashley Madison alegando ter desenvolvido LER devido à criação de milhares de perfis falsos em um curto período para atrair usuários. O processo foi rejeitado após a empresa acusar a funcionária de mentir, apresentando fotos dela esquiando logo após a ação judicial, além de alegar que ela havia levado documentos confidenciais.
Em julho de 2015, o Ashley Madison foi alvo de um hackeamento que resultou no vazamento de informações pessoais e da base de dados dos usuários. Um grupo alegou que a segurança do serviço era fraca e ameaçou divulgar nomes, endereços, histórico de buscas e dados de cartão de crédito caso o site não fosse fechado. Em agosto do mesmo ano, ocorreram dois grandes eventos que abalaram a reputação do site.
Fonte: @ Terra
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