Conflito em hotel no norte do Rio de Janeiro envolveu um turista argentino, funcionários do estabelecimento, após disputa sobre taxa de devolução de veículo.
O turista argentino Pablo Martin Barbera foi preso em 01/03 devido a suspeitas de cometer racismo contra funcionários de uma locadora de veículos na Ilha do Governador, na zona norte do Rio. A polícia reportou que as vítimas também denunciaram sofrer agressão física por parte da esposa do indiciado.
Segundo o g1, a prisão ocorreu na sexta-feira, dia 01/03, após a polícia receber denúncias de racismo praticados por Pablo Martin Barbera na Ilha do Governador. Além de cometer discriminação contra funcionários de uma locadora de veículos, as vítimas relataram ter sofrido agressão física por parte da esposa do indiciado. Essas ações, de acordo com a polícia, são consideradas crimes que merecem a atenção das autoridades.
Turistas argentinos são acusados de racismo no Rio
Perto da tarde, equipes policiais foram acionadas por funcionários de um estabelecimento, que denunciaram sofrer racismo de um casal de turistas argentinos. Pablo e sua esposa, Lúcia Beatriz Rebak, foram levados à delegacia sem resistência. No local, o homem negou ter proferido xingamentos racistas, mas a gerente e a atendente da loja detalharam como teriam sido insultadas pelo casal. Elas afirmaram que foram chamadas de ‘filha da p*ta’ e ‘preta de merda’, revelando que a tensão começou por uma taxa extra de limpeza. Funcionários haviam registrado imagens do interior sujo do carro alugado pelo casal.
Felipe Santoro, delegado titular da 37ª DP, classificou a conduta do turista como extremamente reprovável, criando diferença entre cidadãos em razão de cor da pele. Ele destacou que a responsabilização de estrangeiros por crimes de racismo em território nacional reafirma o comprometimento do país com o combate à discriminação. O delegado ressaltou que a conduta do casal é reprovável e contribui para a história de racismo no país.
Após os procedimentos, Pablo foi encaminhado à audiência de custódia junto ao Tribunal de Justiça do Rio, enquanto Lúcia vai responder por lesão corporal contra um dos funcionários.
Fonte: @ Hugo Gloss
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