Scaloni e Dibu Martínez deram entrevista coletiva sábado antes da final da Copa América, admitindo cenas lamentáveis e pedindo novas ações contra violência nas arquibancadas.
Em coletiva de imprensa neste sábado (13), antes da final da Copa América, marcada para este domingo (14), contra a Colômbia, o treinador da Argentina, Lionel Scaloni, e o arqueiro Dibu Martínez expressaram preocupação com a possibilidade de novos episódios de violência nas arquibancadas, semelhantes aos ocorridos no confronto entre Colômbia e Uruguai, na semifinal. Scaloni foi o primeiro a abordar o assunto e relatou ter ficado chocado com o que testemunhou pela televisão.
Em meio a temores de conflito e tumulto, a equipe argentina se prepara para a decisão da Copa América, buscando manter o foco no campo e evitar qualquer tipo de agressão fora das quatro linhas. A expectativa é de um jogo emocionante, mas sem espaço para a presença da violência que manchou partidas anteriores do torneio.
Violência: Treinador Faz Pedido por Paz Após Cenas Lamentáveis
O treinador expressou sua preocupação com a possibilidade de novas cenas de violência no Hard Rock Stadium, em Miami, devido aos conflitos entre as torcidas. Lionel Scaloni admitiu que as imagens de violência nas arquibancadas foram perturbadoras e lamentáveis. Ele fez um apelo por tranquilidade, mas reconheceu a tensão presente.
Durante uma entrevista coletiva no sábado, o treinador destacou a importância de evitar agressões e tumultos, enfatizando a necessidade de um ambiente pacífico para o jogo entre Argentina e Colômbia. Ele lembrou o incidente envolvendo jogadores do Uruguai, que se envolveram em um conflito com torcedores para proteger seus familiares.
Scaloni ressaltou que a segurança de todos os envolvidos é fundamental e pediu para que o confronto seja uma celebração esportiva, sem espaço para a violência. Ele compartilhou sua esperança de que a partida seja uma festa para os argentinos e colombianos, sem incidentes indesejados.
Dibu Martínez também endossou a atitude dos jogadores uruguaios em defender suas famílias durante o tumulto. Ele condenou os atos de agressão presenciados e enfatizou a tristeza de ver entes queridos sendo alvos de violência. O jogador expressou solidariedade aos uruguaios, mesmo que não concorde com a violência como solução.
Com a final da Copa América se aproximando, a preocupação com a segurança e a ordem durante o jogo é evidente. A expectativa é que a rivalidade esportiva seja o foco, em vez de conflitos e tumultos. A comunidade esportiva espera que a competição seja marcada pela paixão pelo futebol, sem espaço para a violência.
Fonte: @ ESPN
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