São Vicente e Granada sofrem com custos de danos causados por recordes de temperaturas, sem financiamento para impactos cada vez piores.
Os representantes de nações insulares no Caribe alertaram hoje (11) que os prejuízos financeiros provocados pelo furacão Beryl ultrapassam sua capacidade e solicitaram aos financiadores que flexibilizem os encargos financeiros para que consigam enfrentar os efeitos cada vez mais severos das alterações climáticas. O financiamento climático é essencial para garantir a resiliência dessas comunidades vulneráveis diante de desastres naturais.
Além disso, é crucial que haja um aumento significativo no auxílio financeiro ambiental para que esses países consigam se recuperar e se adaptar às mudanças climáticas de forma sustentável. A comunidade internacional deve se unir para fornecer o suporte necessário, garantindo que essas nações não fiquem à mercê dos impactos devastadores do clima. O financiamento adequado pode fazer a diferença na construção de um futuro mais seguro e estável para todos.
Impactos do Financiamento Climático para Danos Causados por Tempestades cada vez Piores
A temporada de furacões do Atlântico, que vai de junho a novembro, está cada vez mais intensa devido às mudanças climáticas causadas pelo homem. O Beryl, primeiro furacão da atual temporada, surgiu como um furacão de Categoria 5, o que representa um recorde de precocidade na história. Essas tempestades estão ganhando força mais rápido e com maior intensidade, colocando em risco as comunidades costeiras.
Cerca de 20 mil pessoas perderam suas casas em Granada e São Vicente e Granadinas durante a passagem do furacão Beryl. Agora, essas pessoas estão vulneráveis a novas tempestades, em uma temporada que se prevê muito ativa devido às temperaturas recordes dos oceanos. Os danos causados pelos furacões foram calculados em centenas de milhões de dólares pelos líderes desses países.
Os primeiros-ministros de São Vicente e Granadinas e de Granada expressaram preocupação com a situação. Ralph Gonsalves destacou a devastação que pode ocorrer em apenas algumas horas, com ilhas inteiras sendo dizimadas. Ele ressaltou a injustiça e a falta de sustentabilidade em acumular mais dívidas com financiadores internacionais para lidar com os impactos das mudanças climáticas.
Por sua vez, Dickon Mitchell enfatizou que as nações poluidoras não estão respondendo aos apelos para combater as mudanças climáticas. Ele afirmou que Granada e São Vicente e Granadinas simplesmente não têm condições de arcar com os custos de mais um furacão. A falta de apoio financeiro ambiental adequado coloca em risco a recuperação e a resiliência dessas comunidades frente aos desastres naturais cada vez mais frequentes e intensos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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