Fernanda Magnotta prevê que relação EUA-Ucrânia deve diminuir, independente do vencedor da eleição, devido a incertezas no apoio financeiro e militar.
A especialista em assuntos internacionais Fernanda Magnotta destacou em entrevista ao CNN 360° que a relação entre os Estados Unidos e a Ucrânia está passando por mudanças, independentemente do desfecho das eleições presidenciais americanas. De acordo com ela, a situação política nos EUA pode ter um impacto significativo no suporte financeiro e militar fornecido à Ucrânia no conflito com a Rússia. Magnotta ressaltou que os ucranianos estão enfrentando uma corrida contra o tempo, adotando novas estratégias como a incursão em território russo e pressionando pela retomada das negociações.
A analista também ressaltou que o papel dos ucranianos como um país eslavo é fundamental para entender a complexidade do cenário geopolítico atual. Ela enfatizou que a Ucrânia tem buscado apoio internacional para lidar com a situação, demonstrando sua determinação em defender sua soberania e integridade territorial. A atuação dos ucranianos nesse contexto reflete a importância estratégica da região para a segurança e estabilidade na Europa Oriental.
Ucrânia: Futuro Incerto do Apoio Americano
Isso acontece devido à incerteza em relação ao apoio dos Estados Unidos, devido às eleições. Rússia critica aliados do país eslavo na ONU pelo silêncio diante do ataque a Kursk. Imagens de confrontos entre Rússia e Ucrânia em território russo são divulgadas. A estratégia da Rússia em relação à Ucrânia expõe a vulnerabilidade de Putin. Incertezas marcam o cenário político americano.
A relação entre os Estados Unidos e a Ucrânia é destacada pela analista. Embora o presidente americano, Joe Biden, tenha atendido às necessidades do país eslavo com pacotes de ajuda financeira e militar, a continuidade dessa política não é garantida. Kamala Harris, possível candidata democrata, gera dúvidas sobre sua postura em relação ao conflito. Por outro lado, uma eventual reeleição de Donald Trump é vista como desfavorável para a Ucrânia.
Magnotta ressalta que Trump já criticou a OTAN durante seu primeiro mandato, questionando o papel dos países europeus na aliança. Possíveis cenários pós-eleição incluem uma redução do envolvimento dos EUA na guerra da Ucrânia, independentemente do resultado eleitoral. No entanto, uma vitória de Trump poderia resultar em uma diminuição mais acentuada do apoio, deixando a Ucrânia em uma situação mais precária.
Mesmo em caso de vitória democrata, a analista prevê desafios. Ela destaca que o Congresso americano, possivelmente com maioria republicana, pode resistir à aprovação de novos pacotes de ajuda à Ucrânia. A incerteza em relação ao futuro do apoio americano à Ucrânia permanece, em meio a um cenário político complexo.
Fonte: @ CNN Brasil
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