A AFL denunciou políticas de contratação, diversidade, organização jurisdicional e ações judiciárias, além de atitudes radicais pró-transgêneros.
A organização Brasil Primeiro Legal (BPL) divulgou na última quinta-feira (6/6) que protocolou queixas em um órgão federal e outro estadual contra o promotor Alvin Bragg — o mesmo que conduziu com êxito o caso de suborno a uma atriz pornô envolvendo o ex-presidente republicano Donald Trump — devido à sua política de contratação e seleção de funcionários que, segundo as acusações, promove discriminação contra homens brancos e asiáticos.
Essas práticas de discriminação no ambiente de trabalho podem perpetuar desigualdades e segregação social, prejudicando a diversidade e a inclusão. É fundamental combater qualquer forma de preconceito e garantir oportunidades iguais para todos os indivíduos, independentemente de sua raça ou origem étnica. A luta contra a discriminação e a promoção da igualdade são pilares essenciais para uma sociedade justa e inclusiva.
Associação denuncia promotor por discriminação
Uma associação recém-criada com o intuito de apoiar Donald Trump está no centro de uma polêmica envolvendo discriminação. A AFL, liderada por Stephen Miller, ex-conselheiro do ex-presidente, denunciou o promotor Alvin Bragg por supostamente violar leis de direitos civis. A AFL alega que a política de diversidade de Bragg, que visa promover a inclusão e equidade, na verdade resulta em discriminação ao eliminar candidatos com base em raça, cor e sexo.
A entidade apresentou denúncias à Equal Employment Opportunity Commission (EEOC) e ao New York Department of Labor, alegando que as práticas de contratação de Bragg violam a Lei de Direitos Civis de 1964 e a Lei de Direitos Humanos do Estado de Nova York. A AFL, autodenominada como uma organização jurídica, tem como objetivo apoiar Trump, combater ações judiciais e atacar empresas que adotam políticas de diversidade.
Além disso, a AFL moveu ações judiciais contra diversas empresas, incluindo Disney, Nike, Mattel, entre outras, alegando que suas políticas de DEI são discriminatórias. A entidade também entrou com processos contra distritos escolares em vários estados, acusando-os de promover atitudes radicais pró-transgêneros e pró-gays.
Por outro lado, a Fearless Fund, uma firma de capital de risco que apoia empresas de mulheres negras, teve suas operações temporariamente suspensas pelo Tribunal Federal de Recursos da 11ª Região. O tribunal decidiu que o programa da Fearless Fund provavelmente discrimina empresas de outras raças, violando a Lei de Direitos Civis de 1986.
A decisão do tribunal, composto por juízes nomeados por Trump e Obama, destaca a importância de garantir a igualdade de oportunidades e proibir a discriminação com base em raça. A Lei de Direitos Civis de 1986 foi criada para assegurar direitos iguais a todos os cidadãos, independentemente da raça, cor ou condição anterior de escravidão. A suspensão das operações da Fearless Fund levanta questões sobre a aplicação correta das leis antidiscriminação e a promoção da igualdade no ambiente empresarial.
Fonte: © Conjur
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