Um dos DJs mais famosos do mundo reflete sobre sua trajetória, cultura ancestral e luta contra a depressão, abordando também sua relação com a família e planos para o futuro, destacando a importância da democratização da tecnologia em sua causa antirracista.
Alok, um dos principais nomes da música eletrônica brasileira, teve a oportunidade de se tornar um personagem no jogo ‘Free Fire’. Ao escolher seu superpoder, ele optou pelo poder da cura, uma escolha que reflete sua conexão com a cultura ancestral. Alok sempre foi fascinado pela espiritualidade e pela conexão com a natureza.
Como um DJ e artista renomado, Alok sempre buscou inspiração em suas experiências e vivências. Ao conhecer indígenas e aldeias amazônicas, ele se reconectou consigo mesmo e encontrou forças para superar a depressão que enfrentou em 2015. Essa conexão com a natureza e a espiritualidade também influenciou sua música, tornando-a mais autêntica e emocionante. Alok é um exemplo de como a música pode ser uma ferramenta poderosa para a cura e a transformação.
Alok: O DJ que Conectou a Música com a Causa
Alok, o famoso DJ e artista brasileiro, tem uma carreira meteórica que começou quando ele tinha apenas 12 anos. Ele trabalhava com música e, anos depois, explodiu no cenário internacional. Mas o que o levou a perceber que era um sucesso? ‘Eu brinco que percebi quando não consegui mais sair para jantar em 2019’, diz ele em entrevista à revista Velvet. No entanto, foi em 2017, quando lançou o ‘Hear Me Now’, que ele começou a ganhar reconhecimento como o 25º DJ do mundo.
Alok cresceu em uma família de DJs e músicos, e sua carreira é uma continuação da história de seus pais. Ele acredita que o maior legado deles foi deixá-lo escolher seu próprio caminho. ‘Eu sempre tive uma vida diferente’, diz ele. ‘Lá, a gente morava em uma ocupação, em um hospital abandonado. Minha vida sempre foi muito livre e eu podia fazer minhas escolhas.’
Alok começou a tocar música aos 12 anos, mas foi apenas aos 18 anos que ele decidiu trancar o curso e seguir carreira na música. ‘Meu pai me incentivou a continuar na música’, diz ele. ‘Decidi dar mais uma chance e descobri ali como expressar o que eu queria.’ O que ele queria era conectar o maior número possível de pessoas através da arte.
Mas, aos 24 anos, Alok começou a sentir um vazio existencial muito grande. Ele já havia falado publicamente sobre ter estado com depressão. ‘Sim, parecia que nada fazia sentido’, diz ele. ‘Mas, então, surgiu um novo propósito, o de fazer música para disseminar valores para o mundo.’ Ele trabalha no Instituto Alok, escolhendo pautas que vão desde a causa antirracista até a democratização da água potável para as crianças brasileiras.
A Conexão com a Natureza e a Tecnologia
Alok acredita na potência da natureza em sua vida e trabalha para usar a tecnologia para se conectar com o meio ambiente. Ele também fala sobre a importância da ancestralidade e da cultura em sua música. ‘A tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa para nos conectar com o mundo ao nosso redor’, diz ele.
Alok também compartilha a história impactante do parto prematuro da filha Raika, com a médica Ramona Novais. ‘Foi um momento muito difícil, mas também muito especial’, diz ele. Ele e Ramona têm também um filho chamado Ravi.
Alok é um exemplo de como a música pode ser usada para fazer um impacto positivo no mundo. Ele é um artista que usa sua plataforma para falar sobre causas importantes e inspirar as pessoas a fazerem uma diferença.
Fonte: @ NEO FEED
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