Opas recomenda vigilância e vacinação contra infecção causada por uma situação epidemiológica no Brasil, com casos suspeitos de expelidas em episódios.
Conhecida como coqueluche e provocada por uma bactéria transmitida por meio de gotículas liberadas durante a tosse e o espirro, a tosse comprida ressurgiu como uma questão de saúde pública em várias nações, incluindo o Brasil. A propagação da coqueluche tem despertado alarme entre os especialistas, que alertam para a importância da prevenção e do tratamento adequado da doença.
Com o aumento dos casos de infecção por bactérias causadoras da coqueluche, é fundamental adotar medidas preventivas, como a vacinação e a higiene respiratória. A tosse persistente é um dos sintomas característicos da coqueluche, e a identificação precoce da doença é essencial para evitar sua disseminação. A conscientização da população sobre os riscos associados à coqueluche é crucial para conter a propagação da doença.
Casos de Coqueluche Preocupam as Autoridades de Saúde
A coqueluche, causada por uma bactéria chamada Bordetella pertussis, é uma infecção respiratória altamente contagiosa que se manifesta principalmente através de tosse comprida e episódios de tosse intensa. A situação epidemiológica no continente americano tem levantado preocupações das autoridades de saúde, especialmente com o aumento de casos suspeitos da doença.
No Brasil, a queda na cobertura vacinal durante a pandemia de Covid-19 contribuiu para o ressurgimento da coqueluche, com quase 1 000 casos suspeitos notificados de janeiro a junho deste ano. A expectativa é que o número de casos em 2024 supere os registros do ano anterior, o que reforça a importância da vacinação como medida preventiva.
Os estados mais afetados pela coqueluche, como São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, estão enfrentando um aumento significativo no número de pessoas infectadas. A vacina tríplice bacteriana, disponibilizada pelo SUS a partir dos 2 meses de vida, é fundamental para prevenir até 80% dos casos de tosse comprida causados pela bactéria.
Na Europa, o aumento de casos da doença tem sido observado desde o segundo semestre de 2023, com um agravamento da situação no início de 2024. As autoridades europeias notificaram mais episódios de coqueluche nos primeiros meses deste ano do que em todo o ano passado, refletindo um cenário preocupante.
Além disso, países como os Estados Unidos, México e Peru também estão enfrentando um crescimento no número de casos, o que reforça a necessidade de fortalecer a vigilância epidemiológica e adotar estratégias de contenção mais eficazes. A Opas destaca a importância de disponibilizar testes diagnósticos para identificar e tratar precocemente os casos de coqueluche, visando controlar a propagação da doença.
Diante desse cenário, é fundamental intensificar os esforços na prevenção e no controle da coqueluche, especialmente em crianças com menos de 2 anos, que são mais vulneráveis às complicações da infecção. A conscientização da população sobre a importância da vacinação e a adoção de medidas de higiene e distanciamento social são essenciais para conter a disseminação da doença e proteger a saúde pública.
Fonte: @ Veja Abril
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