Ministério Alemão de Relações Exteriores rejeita paralelismo entre Hamas líderes e Israel, condena “massacre bárbaro” em Gaza (7 de outubro), defende direito humanitário internacional, repudiia execivo poder limitar ONGs, repudia invasão Faixa de Gaza, criticou Câmara Pré-julgamento, acordos Corte Penal e Penal International.
O comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha criticou o pedido de prisão do procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra líderes do Hamas e de Israel, alegando que isso gerou uma impressão equivocada de equivalência. A chancelaria do país reiterou o apoio à atuação do TPI, ressaltando que os líderes do Hamas são responsáveis por um massacre brutal ocorrido em Israel em 7 de outubro, no qual homens, mulheres e crianças foram vítimas de assassinato, violência e sequestro de forma extremamente cruel.
A Alemanha não mencionou a posterior guerra de Israel em Gaza, que resultou na morte de mais de 35 mil pessoas e deixou quase 80 mil feridos, conforme dados do Ministério da Saúde do enclave. A importância do Tribunal Penal Internacional (TPI) na busca pela justiça e responsabilização de crimes internacionais é fundamental para garantir a paz e a segurança global.
Tribunal Penal International (TPI): Alemanha se une a críticas contra pedido de prisão de líderes do Hamas
A questão envolvendo o Tribunal Penal International (TPI) ganha destaque com a posição da Alemanha, que se junta a outros países ocidentais para criticar a decisão do procurador Karim Khan. O pedido de prisão do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, e de líderes do Hamas, alegando crimes de guerra e contra a humanidade, tem gerado controvérsias.
Corte Penal International: França apoia pedido de prisão e condena ‘massacres antissemitas’ do Hamas
Em meio às divergências, a França decide apoiar publicamente o pedido da procuradoria do Tribunal Penal Internacional. O país reforça seu posicionamento a favor da ‘luta contra a impunidade’ e condena os ‘massacres antissemitas’ do Hamas ocorridos em 7 de outubro. Além disso, a França alerta sobre possíveis violações do direito humanitário international pela invasão da Faixa de Gaza por Israel.
A Câmara Pré-julgamento do tribunal terá a responsabilidade de decidir se emitirá mandados de prisão, após examinar as provas apresentadas pelo promotor. Caso os mandados sejam emitidos, os membros do tribunal, que incluem quase todos os países da União Europeia, poderão enfrentar desafios diplomáticos. De acordo com os acordos da Corte Penal International, qualquer país-membro é obrigado a deter alvos de mandatos de prisão emitidos pelo tribunal, o que poderia impedir a visita de Netanyahu às 123 nações signatárias da corte.
Fonte: @ CNN Brasil
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