Qualquer forma de agressão contra crianças atenta sua integridade física e psicológica, classificada como crime. Penas variam, conforme gravidade. Lei de Menino Bernardo aborda violência e castigos cruel-degradantes contra crianças e adolescentes, promovendo medidas preventivas. (146 caracteres)
Toda forma de violência contra crianças, seja ela física ou psicológica, configura um crime grave. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever da sociedade proteger os menores de qualquer tipo de agressão. Recentemente, um homem foi detido em São Paulo por cometer agressão a um grupo de crianças em situação de vulnerabilidade.
No combate à agressão a crianças e adolescentes e à violência contra crianças e adolescentes, é fundamental fortalecer os órgãos de proteção e denúncia. A conscientização e a educação são essenciais para prevenir casos de violência familiar e escolar. Recentemente, um projeto de lei foi aprovado para aumentar as penas de quem comete agressão a crianças em Minas Gerais.
Impacto da Lei Menino Bernardo na Prevenção da Agressão a Crianças
No episódio em que a policial militar foi registrada dando um tapa na mulher quase que como um reflexo da constatação de agressão à criança, o advogado Ariel de Castro Alves, renomado por sua atuação em direitos da infância e juventude, menciona a importância de se considerar que os responsáveis respondem, até mesmo, por crimes de tortura nesses casos de violência. A agressão a crianças e adolescentes é uma questão sensível e urgente que demanda a devida atenção e medidas assertivas.
Proteção Legal e Direitos da Infância
É fundamental ressaltar que a Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garantem a inviolabilidade da integridade física e psicológica dos pequenos cidadãos. De acordo com o advogado Alves, é imperativo entender que esses indivíduos não podem ser submetidos a qualquer forma de violência. O direito à integridade física e psicológica é inalienável e deve ser respeitado em todas as circunstâncias.
A legislação brasileira, por meio do ECA, estabelece diretrizes claras para a proteção das crianças e adolescentes, buscando assegurar seu desenvolvimento saudável e protegê-los de qualquer tipo de agressão. Além disso, o ECA prevê medidas preventivas para situações de violência e determina penalidades para aqueles que cometem agressões contra crianças e adolescentes.
Lei de Menino Bernardo e sua Importância
O juiz Iberê de Castro Dias explica que, historicamente, a Constituição já protegia crianças e adolescentes contra agressões. Contudo, a adição de legislações específicas, como a Lei Menino Bernardo, trouxe mais clareza em relação às consequências para aqueles que praticam violência. A mudança de paradigma em relação à ‘propriedade’ dos pais sobre os filhos tem sido gradual, e leis como essa contribuem significativamente para a conscientização e proteção dos direitos das crianças e adolescentes.
A Lei Menino Bernardo, popularmente conhecida como Lei da Palmada, promulgada em 2014, proíbe o uso de castigos físicos e tratamentos cruéis ou degradantes na educação das crianças. Essa legislação define o que constitui castigo físico e tratamento cruel ou degradante, buscando coibir práticas violentas e proteger a integridade física e psicológica das crianças.
A contextualização e aplicação da Lei Menino Bernardo representam um avanço significativo na proteção das crianças e adolescentes contra a violência sob pretexto educacional. A sociedade, cada vez mais, debate o tema da violência e reconhece a importância de medidas preventivas e punitivas para garantir a segurança e bem-estar das gerações futuras. A educação positiva e o respeito aos direitos fundamentais das crianças são pilares essenciais na construção de uma sociedade mais justa e segura.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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