Testemunhas e câmeras flagram episódio, advogada solta após pedido defesa. Medidas cautelares: comparecer mensalmente ao fórum e informar atividades profissionais.
A Justiça de São Paulo decidiu libertar o advogado João da Silva, de 38 anos. Ele foi detido nesta sexta-feira (26) sob a acusação de racismo e violência por empregados de um restaurante na Zona Norte carioca. Ele também está sendo investigado por discriminação. O juiz Carlos Alberto Pereira concordou com a solicitação da defesa de João, alegando que estava concedendo uma ‘oportunidade de redenção’ ao réu.
Em um segundo caso, a empresária Maria dos Santos, de 50 anos, foi presa por preconceito e agressão em um supermercado na região central de Belo Horizonte. Ela enfrenta acusações de racismo étnico e está sob investigação por discriminação. A juíza Ana Carolina Oliveira aceitou o pedido de liberdade provisória da ré, afirmando que era importante garantir seus direitos durante o processo legal.
Racismo: Advogada é acusada de injúria racial em caso polêmico
De acordo com as informações divulgadas, a advogada Fabiani Marques Zouki, de 46 anos, foi detida em flagrante pela Polícia Militar em São Paulo, sob acusações de racismo e agressão. O caso teve início quando Fabiani teria proferido ofensas racistas, incluindo o termo ‘macaco sujo’, contra um funcionário do Burger King, Pablo Ramon da Silva Ferreira, de 25 anos.
As acusações de discriminação racial ganharam destaque nas redes sociais, com registros de testemunhas e câmeras de segurança do estabelecimento que flagraram o momento do conflito. Segundo relatos, Fabiani teria exigido atendimento nas cabines fechadas do Drive-Thru e, após uma discussão acalorada, teria proferido os insultos racistas que desencadearam a reação de Pablo.
O episódio resultou em agressões mútuas, com Pablo afirmando ter sido alvo de um tapa no ouvido, quebrando o fone do Burger King, enquanto ele teria retaliado danificando o retrovisor do carro da advogada. A presença da Polícia Militar foi solicitada por testemunhas devido à intensidade da discussão, e Fabiani foi encontrada visivelmente alterada e embriagada no local.
Fabiani foi conduzida ao 27º Distrito Policial (DP), no Campo Belo, onde um boletim de ocorrência foi registrado. No entanto, devido ao seu estado transtornado e agressivo, a advogada não prestou depoimento no momento da detenção. Além de Pablo, outros funcionários do Burger King também teriam sido alvo das ofensas de Fabiani, ampliando as acusações de racismo e agressão contra ela.
O caso levantou debates sobre a gravidade do racismo e da discriminação racial na sociedade, destacando a importância de medidas cautelares para coibir tais condutas. A necessidade de comparecer mensalmente ao fórum para informar suas atividades profissionais foi estabelecida como parte das medidas a serem cumpridas por Fabiani, visando garantir a segurança e a justiça no desenrolar do caso.
Fonte: @ Hugo Gloss
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