Juliana Bierrenbach, advogada, apresentou notícia de crime envolvendo remédios psiquiátricos ao procurador-geral, citando longa relação de amizade.
Via @metropoles | A advogada Juliana Bierrenbach denunciou hoje ao Ministério Público do Rio de Janeiro um crime de estupro de vulnerável cometido pelo advogado F.O. Bierrenbach relatou ter sido vítima de estupro por F.O. em 2022, em Lisboa, enquanto estava dormindo sob efeito de medicamentos psiquiátricos. Nos últimos dias, F.O. foi procurado para se pronunciar sobre a acusação de estupro.
A violência sexual é um crime que não pode ser tolerado em nenhuma circunstância. A coragem de Juliana Bierrenbach em denunciar o estupro demonstra a importância de combatermos ativamente a violência contra a mulher. É fundamental que casos como esse sejam levados a sério e que as vítimas encontrem apoio e justiça diante de situações tão traumáticas. A sociedade precisa se unir para combater a cultura do estupro e garantir um ambiente seguro para todos.
Investigação sobre Estupro de Vulnerável Enviada ao Procurador-Geral de Justiça
A advogada Juliana Bierrenbach não obteve resposta à sua coluna, na qual expôs o caso de estupro de vulnerável atribuído a F.O. No documento encaminhado ao procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Bierrenbach solicitou a abertura de uma investigação sobre o crime e exigiu que F.O. seja impedido de se aproximar a menos de 200 metros dela.
O estupro de vulnerável, conforme descrito por Bierrenbach, é um ato de violência sexual que ocorre quando a relação sexual acontece com alguém que não possui discernimento ou capacidade de resistência. A pena para esse crime varia de oito a 15 anos de prisão, conforme a legislação vigente.
Durante uma viagem a Portugal em abril de 2022, para participar de eventos jurídicos, a advogada afirma ter sido estuprada por F.O. enquanto estava inconsciente devido ao uso de remédios psiquiátricos para dormir. A descoberta do crime se deu por meio de um aplicativo de monitoramento do sono, que gravou os sons durante o período de descanso. Os áudios foram incluídos no processo como prova.
Juliana Bierrenbach e F.O. eram amigos há mais de uma década e mantinham uma longa relação de amizade, respeito e parceria profissional. A advogada foi convidada pelo colega para os eventos jurídicos em Porto e Lisboa como forma de agradecimento por tê-lo ajudado em momentos difíceis financeiramente.
Durante a estadia em Portugal, F.O. optou por hotéis de luxo e fez gastos extravagantes, o que gerou preocupação em Bierrenbach. Ela não se sentiu confortável com os altos valores gastos, especialmente com as diárias do hotel. Apesar de concordarem em dividir um quarto, a advogada exigiu camas separadas para evitar situações desconfortáveis.
A viagem teve início no Porto, onde ocorreu um incidente no momento do check-in, quando foi informado que o quarto reservado possuía apenas uma cama de casal. Em Lisboa, Bierrenbach tomou a frente no check-in para garantir que a situação não se repetisse.
Juliana Bierrenbach relatou que, mesmo seguindo o tratamento com medicamentos psiquiátricos para dormir, vinha se sentindo mais cansada do que o habitual. A instalação de um aplicativo de sono, recomendada por um amigo em Lisboa, revelou a verdade sobre a última noite em Portugal, em 23 de abril de 2022.
Fonte: © Direto News
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