Quinta-feira 16, a mulher acusada de homicídio: cadáver ocultado, suposto modo, transporte, fogo, menor envolvido, teoras acusatórias, vítima livre, conselho decidiu, sentença, pena alta.
Via @cgnoficial | Na noite de ontem (16), a mulher acusada de cometer o assassinato de Alceu Preisner Júnior foi sentenciada a 16 anos de detenção por homicídio e ocultação de cadáver.
A ré que foi considerada culpada pelos terríveis atos foi condenada a uma pena de 16 anos de reclusão, demonstrando a gravidade dos crimes cometidos.
Julgamento da Mulher Acusada de Homicídio em Cascavel
O julgamento da mulher acusada de homicídio, que teve início às 13h e se estendeu até as 22h20, resultou na condenação da ré, cujo crime chocou a cidade de Cascavel em janeiro de 2022. Alceu Preisner Júnior, um advogado conhecido da cidade, foi encontrado morto em circunstâncias perturbadoras. Seu corpo carbonizado foi descoberto no porta-malas de um carro incendiado, abandonado em um milharal na PR-486. O que inicialmente parecia um acidente de carro rapidamente se revelou um homicídio brutal.
Durante o julgamento, a acusação, representada pelo advogado Luciano Katarinhuk, apresentou uma reconstituição detalhada em 3D do crime, incluindo a forma como a facada foi desferida, o transporte do corpo e a tentativa de ocultação através do fogo. A acusada confessou o crime, alegando que o ataque foi uma reação a um suposto abuso cometido pela vítima contra sua filha que tinha 15 anos na época. No entanto, o tribunal não aceitou a justificativa como atenuante.
O crime foi muito grave, muito cruel, a forma como foi feito, principalmente os detalhes desse crime, a questão da morte, a forma como matou, como ele foi assassinado, a vítima, também um advogado, uma família tradicional da cidade, a forma como foi escondido seu corpo através do fogo, a destruição do próprio cadáver, a questão do envolvimento de menor ali, que era filha da ré, a confissão dela, a liberdade dela, todos esses fatores foram trazidos para o conhecimento no plenário para os jurados, e os jurados acolheram todas as teses acusatórias, declarou Katarinhuk.
A família da vítima, após quase dois anos e meio de espera, expressou alívio com a decisão. A sensação de justiça foi feita, disse o advogado de acusação. Apesar da condenação, a ré poderá recorrer em liberdade, uma decisão que gerou críticas por parte da acusação. Esperamos que essa pena seja cumprida em regime fechado o mais breve possível, para que a sensação de justiça seja completa, concluiu Katarinhuk.
Em liberdade, a condenada agora pode recorrer da decisão. De acordo com o advogado de defesa Ricardo Augusto Bantle, que representou a ré, a defesa vai recorrer para a redução da pena. Ela não foi presa preventivamente, recebeu uma pena alta, um total de 16 anos, a defesa vai recorrer para a redução da pena, não pela anulação do julgamento. Eu não recorro de decisões do conselho de sentença, para mim a decisão do conselho de sentença é soberana, é inquestionável, nós apenas iremos recorrer em função da pena aplicada pelo magistrado, que a defesa entende que é uma pena alta, então nós iremos recorrer e o recurso pende de análise e ela permanece em liberdade.
Não, a acusada ficou em liberdade e à disposição da justiça durante todo o processo e ela permanece assim, amanhã ela segue a vida dela, ela volta ao trabalho, aos seus afazeres diários e sempre à disposição do judiciário, ela possui endereço fixo em Cascavel e nós acreditamos que a redução da pena dela no Tribunal de Justiça fará com que ela, declarou Bantle.
Desdobramentos do Caso da Mulher Acusada de Homicídio em Cascavel
Os desdobramentos do caso da mulher acusada de homicídio em Cascavel continuam a gerar repercussões na cidade. O envolvimento da ré no homicídio de Alceu Preisner Júnior, advogado conhecido, ainda ecoa entre os moradores locais. A forma como o crime foi cometido, a ocultação do cadáver através do fogo e a decisão do conselho de sentença foram pontos cruciais durante o julgamento.
A acusada, que confessou o crime alegando um suposto abuso cometido pela vítima contra sua filha, enfrenta agora a possibilidade de recorrer da sentença em liberdade. A defesa, representada por Ricardo Augusto Bantle, busca a redução da pena de 16 anos imposta à ré. A justiça, diante do caso complexo, mantém a ré em liberdade, aguardando o desfecho dos recursos apresentados pela defesa.
A família da vítima, após anos de espera, finalmente viu a justiça sendo feita. O advogado de acusação, Luciano Katarinhuk, expressou alívio com a decisão do tribunal, mesmo diante das críticas sobre a possibilidade de recurso em liberdade. O caso, marcado pela brutalidade do homicídio e pela tentativa de ocultação do crime, levanta questionamentos sobre a aplicação da pena e a busca pela verdadeira justiça.
Enquanto a ré aguarda o desenrolar dos recursos judiciais, a cidade de Cascavel permanece atenta aos desdobramentos do caso, refletindo sobre as consequências de um crime tão chocante. O julgamento da mulher acusada de homicídio deixou marcas profundas na comunidade, reforçando a importância de um sistema judiciário justo e eficaz.
Fonte: © Direto News
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